O DEUS QUE CREIO.

Creio no Deus desaprisionado do Vaticano e de todas as religiões existentes e por existir, Livre de teólogos, dos que se julgam salvos e dos que se crêem filhos da perdição, no Deus que não tem religião, criador do universo, doador da vida e da fé, presente em plenitude na natureza e nos seres humanos. Creio no Deus que, como o calor do sol, sinto na pele, sem no entanto conseguir fitar ou agarrar o astro que me aquece. Creio no Deus da fé de Jesus. Creio sobretudo que Deus crê em mim, em cada um de nós, em todos os seres gerados, pelo frágil fio de nosso ato de fé.

Fiquem na PAZ.

Pr. Emerson Alves.

sábado, 19 de junho de 2010

SER UM VERDADEIRO LÍDER.

Há quase 2.000 anos, bilhões de pessoas seguem os ensinamentos de Cristo. Alguns discípulos são antigos; outros, muito recentes, mas todos com o mesmo fervor.

Qual o segredo deste líder que parece permanecer atual à medida que o tempo passa?

Quais são os seus ensinamentos?

Jesus reunia qualidades que o caracterizavam como um líder autêntico, conquistadas ao longo de um processo gradativo.

O caminho para inspirar e transmitir segurança passa pelas atitudes do dia-a-dia. Por isso, a liderança é o patamar mais próximo da auto-realização. Essa é uma tarefa cheia de perigos e escolhas difíceis, mas oferece grandes recompensas.

Jesus foi um líder visionário, ousado, às vezes frágil, mas sempre corajoso, determinado, confiável, solidário, enérgico quando necessário, e, acima de tudo, carismático e exemplar.

Enfim, ele foi à síntese do que existe de divino em ser humano.

Liderança segundo Jesus Cristo, baseados nas características humanas de Cristo.

1) COMPREENSIVO.

Jesus confiava e acreditava em seu grupo, oferecendo-lhe a chance de aprender com o erro. Incentivava os discípulos a tentarem sempre de novo. A principal lição de Jesus é que não se podem julgar os outros com severidade, porque, do mesmo modo que julgar, o indivíduo será julgado.

Quem não é compreensivo acaba sendo objeto de incompreensão. Jesus perdoava ao constatar o arrependimento sincero pelos erros cometidos. Nunca deixava de dizer a seus seguidores o quanto eles eram importantes e sabia adequar o tipo de reconhecimento àquele que o estivesse merecendo. Fazia isso por ter consciência de que a maior necessidade emocional de uma pessoa é se sentir valorizado.

Só é respeitado quem for capaz de desenvolver a auto-estima, fundamental para a busca do auto-conhecimento.

Jesus deixou claro que mais difícil do que perdoar é conscientizar-se do erro e assumi-lo, porque isso significa reconhecer que é preciso mudar os conceitos e o modo de agir. O importante é entender o equívoco para não cometê-lo de novo ou, pelo menos, não repeti-lo em iguais circunstâncias. Permissão para errar é permissão para crescer.

Cabe ao líder multiplicar competências, como Jesus fez com seus discípulos ao incentivar as habilidades duráveis de todos eles que caracterizassem um diferencial para atingir o objetivo. Para extrair esse tipo de energia especial de uma equipe, ele leva seus integrantes a compreenderem o significado em longo prazo do que estão realizando.

Ao comandar uma equipe que estava aprendendo algo totalmente novo, o fez com base no companheirismo, no bom senso e na compreensão, fortalecendo as relações humanas.

2) INSPIRADOR

Jesus se fazia seguir e obedecer por um grupo, de forma espontânea, dedicada e motivada, em direção a um objetivo. Transmitindo confiança e segurança, empolgava os colaboradores e os empurrava para frente. Ele estimulava a vontade de vencer em todos com quem se relacionava. Como líder autêntico, encarnava as crenças e valores do grupo a que pertencia.

Com sua atuação carismática, conseguia que o grupo atingisse as metas com maior eficiência. Tinha iniciativa de líder e atuava de maneira preventiva, antecipando e estudando as possibilidades de erro. Estava sempre atento para as necessidades de ação e mudanças, e jamais hesitou em tomar providências que evitariam ou remediariam problemas. Jesus não esperava as coisas acontecerem; ele as fazia acontecer em função dos objetivos que perseguia.

Jesus procurou não se desviar de seus objetivos e agia como orientador, embora ele próprio enfrentasse constantes desafios, pois suas propostas baseavam-se na igualdade e no amor ao próximo, ingredientes inovadores na época. Era o entusiasmo de seus discursos que inflamava platéias imensas. Mas, como era um líder agregador, utilizava como instrumento um processo de empatia e de união - nunca de submissão ou opressão. Jamais subjugou alguém; impuseram sua autoridade cativando os outros. A segurança vinha de suas fortes convicções, em acreditar no que dizia e demonstrá-las através de atitudes, quando proferia os sermões.

4) CONSELHEIRO.

Jesus foi um grande educador e conselheiro, repassando conhecimentos e valores, tanto teóricos quanto práticos. A educação foi a prioridade número um de Jesus. Essa preocupação se revela com clareza em seus ensinamentos: "Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom: ou fazei a árvore má e o seu fruto mau: pois que pelo fruto é que a árvore se conhece" (Mateus 12:33).

Apesar de falar com muita autoridade, Jesus insistiu com veemência na necessidade de se ter a humildade de compreender que toda pessoa tem algo a ensinar e a aprender. O ser humano está em constante aprendizado, mas a qualquer momento pode ter de exercer o papel de educador e estar preparado para isso.

Assim, podia delegar poderes, pois não conseguiria (e não queria) fazer tudo sozinho ("Os campos estão prontos para a colheita, mas os trabalhadores são poucos").

Conceder autoridade é alavancar os dons pessoais dos colaboradores, incentivando-os a crescer e a desenvolver sua capacidade crítica, tornando-os multiplicadores de idéias. Isso é liderança autêntica.

5) CONFIANÇA.

O líder tem uma visão mais ampla da realidade e assume como sua a luta pelos interesses de todos aqueles que estão sob seu comando. Há ocasiões em que até as pessoas mais próximas põem em dúvida a sua missão. É nesses momentos que a confiança em si mesmo e nos outros e a determinação, são fatores decisivos. Jesus, por exemplo, estabeleceu suas intenções, metas, táticas, ações e manteve-se fiel a elas.

Para concretizar o plano de propagar sua mensagem, procurou satisfazer três necessidades:
1- Executou as tarefas a que se propôs, ensinando e realizando curas e milagres;
2- Montou uma equipe de colaboradores e motivou-os;
3- Deu ferramentas a seus seguidores para que crescessem e desenvolvessem a autoconfiança e a iniciativa.

Esta preparação tornou-o um exímio identificador de problemas no grupo e habilitou-o a ter uma noção exata do rumo que os discípulos estavam tomando.

Ele ensinou seus discípulos a verem significado e valor no trabalho que faziam, e a sentirem-se responsáveis pelas conseqüências de seus esforços. Havia confiança mútua e, no grupo, essa reciprocidade significava que todos os envolvidos podiam expor seus pontos de vista e falar abertamente das discordâncias, sem medo de retaliação.

6) COMPAIXÃO.

A vontade sincera de auxiliar alguém com um problema era uma determinação inabalável de Jesus, o que explica em parte a fama que obteve em tão pouco tempo. A admiração de um grupo pelo líder vem da sua capacidade de solucionar problemas.

Há duas qualidades básicas que explicariam o grau de fidelidade despertado por Jesus na maioria das pessoas.
1- A primeira era a capacidade real de resolver problemas, os seus e principalmente os dos outros.
2- A segunda era ser intuitivo ao extremo. Todo fato é precedido de sinais que alguns executivos são capazes de captar: eles pressentem um acontecimento antes de sua ocorrência. Além desses fatores, Jesus, enquanto estimulava o crescimento de seus discípulos, desenvolvia uma auto-imagem saudável e positiva, uma atitude de vencedor.

7) HUMILDADE.

Jesus estava reunido com os discípulos e estes lhe pediram para dizer quem era o maior no reino dos céus.

Jesus, consciente de sua tarefa de líder, de estabelecer objetivos e prioridades, orientar e coordenar teve uma reação diferente da que poderíamos imaginar.

Como essa conversa se desenrolou depois de pelo menos três anos de convivência com os apóstolos?

Ele percebeu que irritar-se com eles seria didaticamente inútil. Pegou uma criança no colo, deu-lhe um abraço e disse: "A menos que deis meia volta e vos torneis como criancinhas, de modo algum entrareis no reino dos céus. Por isso, todo aquele que for humilde, semelhante a esta criancinha, é o maior no reino dos céus; e todo aquele que receber uma de tais criancinhas à base do meu nome, também a mim me recebe."
Ele fez das crianças os modelos perfeitos, porque estas são naturalmente simples, puras, sem ambição e, na maioria das vezes, não estão ainda contaminadas pelo senso de hierarquia ou preconceitos.

8) COMPROMETIMENTO.

Jesus enfrentara inúmeros obstáculos intangíveis para transmitir a sua mensagem. Como um líder que era não podia se permitir o desânimo; precisava manter acesa a sua crença ou, ainda que achasse uma tarefa difícil, motivar as pessoas a acreditarem nela.

A persistência de um líder pode fazer com que uma meta aparentemente impossível se torne realidade.

Um dos maiores diferenciais de Jesus com relação aos demais: possuía a grandeza que só os efetivamente iluminados têm de se dedicar a ideais que talvez não sejam concretizados no espaço de suas vidas. Ele era um gerador de idéias novas. Sua grande capacidade de contagiar os outros com os seus ensinamentos tiveram enorme efeito multiplicador, gerando uma cadeia de comprometimento com a mensagem que pretendia difundir.

Remetendo ao mundo atual, constata-se que os horizontes poderão se abrir para quem sabe o que quer, porque não há concorrência quando existe um comprometimento apaixonado.

Não foi por acaso que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vocês podem realmente me seguir?" O fundamental é desenvolver um espírito de liderança comprometida.

Mesmo assim, alguns pequenos percalços, às vezes, não podem ser evitados.

Todo líder se depara com as fragilidades de seus liderados e tem de lidar com elas.

9) ACESSÍVEL.

As referências aos seus milagres aparecem em profusão na Bíblia, o que comprova que era um líder acessível. "Então correu a ele uma grande multidão, trazia consigo mudos, cegos, coxos, enfermos e outros muitos: e lançaram-se aos seus pés e ele os sarou" (Mateus 15:30).

Se existia algum problema por onde passava, ele dava um jeito de resolvê-lo. Ele enxergava o que os outros não conseguiam ver. Como líder que era, fazia isso porque aprendera a entender a realidade não apenas a partir de seus próprios referenciais, mas também pela perspectiva daqueles que liderava, daqueles que desejava que seguissem sua mensagem. Tinha a capacidade de olhar através da lente do seu seguidor.

Nunca foi arrogante, nem mesmo quando foi lançado ao “SINÉDRIO” para julgamento. O líder deve ter o coração aberto, ser flexível e receptivo.

10) TER FÉ.

Os líderes surgem de maneira espontânea. Sempre existiram e irão existir. O que os caracteriza, em essência, é a crença na causa que abraçam. Essa crença, por sua vez, "contamina" outros indivíduos, que se juntam a ele na defesa dos mesmos ideais.

Jesus destacou-se por promover o crescimento de outras pessoas.

E, até neste caso, exige-se crença bilateral: os discípulos acreditavam no seu líder e ele acreditava na capacidade daqueles que o seguiram.

E um liderado ou discípulo, assim como seu mestre, não se torna confiável pelo que diz ou ouve dizer, mas pelo que faz.

Fé não é crença sem provas, mas confiança sem reserva.

O "grande homem" não existe. Todos os homens têm limitações. O importante é cada um despertar as suas qualidades e incentivar os seus potenciais, visando ao enriquecimento do aprendizado.

Vários fatores compõem a liderança, mas o fundamental é que se use sempre o bom senso para nortear qualquer decisão na vida pessoal e profissional.

Nosso maior desafio individual é conseguir compreender nossa missão existencial, ou seja, o percurso a ser trilhado para alcançar objetivos baseados na ética, em valores positivos e nos nossos sonhos.

Desta forma, passemos a uma nova fase em nossa existência, não queiram chefiar um setor, não busquem promoções dentro da empresa por que estão trabalhando nela há mais tempo que outro isto não tem valor algum.

Procure liderar, primeiro tome as rédeas de sua vida, estabeleça um propósito claro de suas idéias e objetivos, veja se existem outras pessoas para partilhas estas idéias com você, sozinho, você não sairá do sonho...

Busque em DEUS a compreensão para tudo que for executar em sua vida.

Permaneçam na Fé e fiquem na paz.

Pr. Emerson Alves.

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