O DEUS QUE CREIO.

Creio no Deus desaprisionado do Vaticano e de todas as religiões existentes e por existir, Livre de teólogos, dos que se julgam salvos e dos que se crêem filhos da perdição, no Deus que não tem religião, criador do universo, doador da vida e da fé, presente em plenitude na natureza e nos seres humanos. Creio no Deus que, como o calor do sol, sinto na pele, sem no entanto conseguir fitar ou agarrar o astro que me aquece. Creio no Deus da fé de Jesus. Creio sobretudo que Deus crê em mim, em cada um de nós, em todos os seres gerados, pelo frágil fio de nosso ato de fé.

Fiquem na PAZ.

Pr. Emerson Alves.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Aborto - eufemismo para forma de pena de morte ou infanticídio legal

Infanticídio é o homicídio perpetrado contra bebês ou crianças, crime bárbaro ou cruel na visão popular, como na jurídica, criminal. Doloso quando há a intenção de matar, como nos casos rumorosos da grande imprensa; culposo, em casos de negligência, omissão, atropelamento, imperícia, etc.

Porque igualmente contra um bebê – concepto ou ser humano, breve cidadão, em formação -, do ponto de vista da justiça, da ética e da moral, enquanto “regra do bem proceder”, o aborto – por penalizar com a morte ou privação “do primeiro de todos os direitos naturais do homem, que é o de viver” – é também infanticídio, nas variantes do embriocídio e fetocídio; a diferença é apenas questão de tempo e lugar, ou seja, mais cedo ou mais tarde, no útero materno ou fora dele. Não há solução de continuidade para a vida ou existência física – todas suas fases são por igual importantes, indispensáveis e insubstituíveis para a fase seguinte e o seu termo natural.

O bebê – como termo genérico, abrangente desde a concepção – é ainda mais fragilizado, carente de maior proteção e cuidados, tanto quanto mais indefeso, inofensivo, via de regra (excetuando o aborto terapêutico, na legítima defesa da vida da mãe, hoje cada vez mais raro, face aos avanços e autênticos milagres da medicina, como gestação extra-uterina a se completar em futuro próximo!) – e inocente, pois não se pode inculpar o concepto por sua gestação ou se presumir culpa por querer – e ter o direito inalienável – viver. Todos nós fomos gerados, nascemos e crescemos de igual modo.

Mesmo porque – o que é nosso, de verdadeiro ou realmente: tanto o corpo, quanto a vida? Nada – “são patrimônios e prerrogativas divinas”, ou seja, nos reconheçamos apenas, agradecidos, como usufrutuários (corpo) e depositários fiéis, no caso dos filhos.

Assim, o aborto é aplicação da pena capital, máxima ou de morte – com execução sumária de um inocente – inexistente em nossa legislação, pois inconstitucional (vida é cláusula/causa pétrea); ou verdadeiro infanticídio, muito diferente de ser simples ou inocente eufemismo. É genocídio da espécie, com exclusão ou eliminação sistemática de milhões de vidas humanas – simplesmente porque “não as desejam, nem querem”.

Omisso e negligente, sim, é a família que não educa seus filhos para a sexualidade consciente e responsável, bem como todo governo, em qualquer nível, sem projetos de educação sexual, nem programa eficaz de prevenção da gravidez (não programada), quanto irresponsável e inconseqüente são aqueles casais ou parceiros heterossexuais sem disciplina e uso correto de contraceptivos, quando dispõem de cerca de dezena deles, eficientes se combinados e, 100% seguro, o mais natural e gratuito – a abstenção sexual, pois a reprodução é a única função biológica que não se pode fazê-la sozinha, ressalvando-se a possível auto-clonagem (com célula somática e óvulo da mulher).

Ainda assim – grávida ou grávidos (o casal) tem outra humana e sensata, quanto justa e legal, como amorosa e misericordiosa e/ou caridosa opção que é a doação do bebê, para tantos milhares de casais inférteis em árdua espera em intermináveis filas de adoção, a serem contemplados com um filhinho – o maior milagre da criação – poderem constituir ansiada família e lograrem, finalmente, venturosos, glorificar e render graças a Deus por iluminar seus lares com o sorriso puro e os risos alegres de uma criança – e salvarem, igualmente da morte infame, milhões de bebês, ou seres humanos – e de livrarem aqueles outros infelizes pais de dores e sofrimentos futuros.

Permaneçam na fé.

Pr. Emerson Alves

domingo, 29 de agosto de 2010

O ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONAL

Estudo de Escatologia.
A palavra “Arrebatamento” não aparece na Bíblia, mas é um termo usado para descrever a “rápida trasladação para cima”, o que na 1 Tessalonicenses 4:17 consta como “arrebatar nas nuvens” (ou simplesmente arrebatar, conforme Judas 23, “arrebatar do fogo”). Ela significa “puxar com força para cima”. É usada para descrever como o Espírito de Deus arrebatou a Filipe, após a conversão do eunuco etíope (Atos 8:39). Isso é exatamente o que Cristo vai fazer com os crentes do Novo Testamento, antes de começar a Grande Tribulação.

Notas referentes à Grande Tribulação:

1). - O Arrebatamento é: (1) a ressurreição dos mortos em Cristo; (2) uma atração para cima e trasladação dos santos do Novo Testamento (1 Tes. 4:17).

2). - Os mortos em Cristo estão com Ele no céu (verso 14).

3). - O Arrebatamento é a bendita esperança do crente (verso 13). É o que estamos aguardando.

4). - O Arrebatamento é certo: (a) É tão certo como a ressurreição de Cristo (verso 14); (b) É a Palavra do Senhor.

5). - O Arrebatamento é um conforto (verso 18). Se essa trasladação não acontecesse senão ao final dos tormentos da Grande Tribulação, não haveria conforto algum para os cristãos que estão na margem anterior à Tribulação.

6). - O Arrebatamento acontecerá antes do "dia da ira do Senhor" (1 Tes. 5:1-5, 9).



Este evento também é descrito na 1 Coríntios 15:51-58:

1). - O Arrebatamento também era um mistério que não foi revelado no Velho Testamento (verso 51). Os profetas do VT ensinaram sobre a ressurreição, mas não ensinaram que alguns seriam arrebatados sem passar pela morte. A trasladação dos santos do Novo Testamento vai efetuar uma instantânea mudança da mortalidade para a imortalidade. Os crentes que estiverem vivos nessa hora jamais verão a morte.

2). - A trasladação dos santos da era da igreja é expressa como sendo uma fonte de conforto e encorajamento (1 Cor. 15:58). Ora, se não acontecesse uma trasladação, antes do final dos tormentos da Grande Tribulação, ela não seria um conforto.



Entre os que acreditam num literal arrebatamento da igreja, existem em geral três posições. Todas estas se referem ao tempo do Arrebatamento durante a Grande Tribulação. Estas três posições são:

1). - Pré-tribulacional - significando que os santos da igreja serão arrebatados antes da Grande Tribulação. [antes dos 7 anos]

2). - Mid-tribulacioinal - (também chamado Arrebatamento Pré-Ira), significando que os santos da igreja vão passar pela metade da Grande Tribulação.

3). - Pós-Tribulacional - significando que os santos da era da igreja passarão por todo o período da Grande Tribulação.

EVIDÊNCIAS PARA O ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONAL

Pelas razões abaixo, estamos convencidos de que a Bíblia ensina o Arrebatamento Pré-Tribulacional. Usaremos o termo “igreja” em geral no sentido institucional.


1). - Aos crentes da era da igreja é prometido o livramento da ira de Deus (1 Tes. 1:9-10; 5:9; Romanos 5:9 e Apoc. 3:10).

A Grande Tribulação é expressamente chamada “o dia da ira do Senhor”. Hoje, o Senhor está contendo Sua ira. Ele está assentado sobre o trono da graça; mas, logo chegará o dia em que Ele Se assentará no trono do julgamento. “O dia da ira do Senhor” vai chegar para o mundo inteiro (Salmo 110:5; Isaías 13:6-13 e Apoc. 6:16-17). É verdade que em cada século as igrejas crentes na Bíblia têm estado sujeitas a perseguições; porém, estas são diferentes da Grande Tribulação. Em geral, as perseguições que têm sido feitas contra os santos são causadas pelos homens maus e pelo diabo, enquanto a Grande Tribulação de sete anos será um período referente à ira divina. (Apoc. 6:16-17; 14:10). Alguns acham que a igreja não será poupada no tempo da ira, mas será salva através da mesma. Isto não pode ser verdade, visto como a Bíblia revela claramente que os que estiverem na Terra durante a Grande Tribulação não serão salvos da ira, mas serão vencidos (Apoc. 13:7). As Escrituras que prometem livramento da ira, aos crentes da era da igreja, devem se referir ao livramento da exata presença da ira. Com respeito à Grande Tribulação, elas dizem: “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem” (Lucas 21:36).

Desse modo, os crentes da era da igreja devem ser fisicamente removidos da Terra; caso contrário, teriam que suportar o dia da ira. Deus promete a remoção em Apocalipse 3:10: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra”. Este verso não diz que Deus vai guardar os santos da era da igreja através da provação, mas livrá-los da mesma.


2). - O Espírito Santo deve ser removido antes da Tribulação (2 Tessalonicenses 2:1-8)

Em outras passagens da Bíblia, lemos que o Espírito Santo é Quem restringe o pecado (Gênesis 6:3; Isaías 59:19). O Espírito Santo veio ao mundo nesta dispensação atual, no Dia de Pentecoste (Atos 2). Ele vai remover os crentes da era da igreja, antes do início da ira divina. Ele é Deus e é Onipresente. Isto significa que Ele não estará atuante [na Terra] no mesmo sentido em que tem estado nesta era.


3). - Aos crentes da era da igreja são prometidas mansões no céu (João 14:1-3).

Quando o Senhor regressar à Terra, Ele Se assentará no Seu Trono Messiânico. Mas, se o Arrebatamento acontecer no final da Grande Tribulação, a promessa feita aos crentes da era da igreja não será cumprida. Os crentes da era da igreja são um povo do céu, com uma esperança celestial (Efésios 1; Filipenses 3:20; Colossenses 3:1-3). Alguns dispensacionalistas ensinam que os santos da era da igreja viverão no céu durante o Milênio. Creio que eles viverão tanto no céu como na Terra. Jesus prometeu aos apóstolos que eles reinariam com Ele sobre Israel (Mateus 19:28).


4). - A Trasladação dos santos da era da igreja pode ser iminente (ela pode acontecer a qualquer momento, enquanto a Segunda Vinda do Senhor deve ser precedida de sinais específicos).

Cristo ensinou isto em Mateus 24:42, 44; 25:13 e Marcos 13:30. Paulo ensinou isto em Filipenses 4:5 (“Perto está o Senhor”); Tito 2:13. Tiago ensinou em Tiago 5:8-9. Pedro ensinou na 1 Pedro 4:7. Os crentes primitivos viveram na expectativa da volta de Cristo (1 Tes. 1:9-10). O apóstolo Paulo assim instruiu a igreja em Tessalônica:

“MAS, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios; porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite. Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tes. 5:1-9).

A igreja não está aguardando o aparecimento do Anticristo, mas a volta do Filho de Deus.


5). - A igreja era um mistério não revelado no Velho Testamento (Efésios 3:1-11)

A igreja do Novo Testamento não faz parte da cronologia dos eventos narrados pelos profetas do Velho Testamento. Eles profetizaram claramente a Primeira Vinda de Cristo, o Seu miraculoso nascimento, Sua vida, morte, ressurreição e ascensão. Os mesmos profetas descreveram a Segunda Vinda de Cristo em glória, precedida por um tempo de tribulação mundial, seguida pelo estabelecimento do glorioso reino messiânico, a partir de Jerusalém. Porém, esses profetas não viram o mistério da igreja, “O qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas” (Efésios 3:5).

Entre a Primeira e a Segunda Vindas, existe um intermezo que não foi visto pelos profetas do Velho Testamento. Este intermezzo é a era da igreja. Os profetas do VT não viram que Israel seria deixada, temporariamente, em compasso de espera, enquanto Deus iria chamar, entre todas as nações, um corpo especial de pessoas. Após ter completado este intento, e quando o tempo dos gentios chegar ao fim, Deus vai restaurar o relógio profético de Israel e cumprir todas as promessas do Velho Testamento em relação à Sua antiga nação escolhida, pois: “...o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. (Romanos 11:25).

A Grande Tribulação diz respeito a Israel, não aos crentes da era da igreja. Este período atual do mistério vai terminar com a remoção dos crentes da Terra. Então, o Senhor executará o Seu plano para a nação de Israel, quando cumprirá as profecias do Velho Testamento sobre o tempo das dores de Jacó, a vinda do Messias e o estabelecimento do reino messiânico.


6).- Existem eventos agindo entre a trasladação e a ressurreição da igreja, no segundo advento

Conforme a 1 Coríntios 15:51, CADA pessoa salva será trasladada no Arrebatamento. Contudo, Mateus 25:31-46 mostra que, quando Cristo voltar à Terra, Ele encontrará muitos crentes verdadeiros em seus corpos naturais. Deve haver, portanto, um período de tempo entre o Arrebatamento dos santos da era da igreja e a Segunda Vinda de Cristo, o qual vai permitir que estas pessoas sejam salvas. É plausível acreditar que esse período seja o da Grande Tribulação.


7). - O Livro do Apocalipse mostra que a igreja não estará na Terra durante a Grande Tribulação

(a) - A igreja não é vista na Terra nos capítulos 4-18 do Apocalipse.

(b) - A testemunha de Deus durante a Grande Tribulação é Israel, não a igreja. (Apocalipse 7).

(c) - As orações dos santos em Apocalipse 8 são de julgamento. Somente Israel faz orações deste tipo. Aos santos da era da igreja é ensinado a orar pelos seus inimigos e não contra eles. (Lucas 9:51-56). As orações do Apocalipse são as orações dos Salmos, embasadas nas promessas feitas a Abraão, de amaldiçoar os que amaldiçoassem Israel (Gênesis 12:1-3).

(d) - Os gafanhotos com poder de escorpiões do Apocalipse 9 receberam permissão para atormentar os habitantes da Terra, exceto os judeus que tiverem na testa o sinal de Deus, colocado pelo anjo do Apocalipse 7. Se os crentes da era da igreja estivessem na Terra estariam sujeitos a este horrendo castigo de Deus.

(e) - Apocalipse 10 identifica os eventos de Apocalipse 4-18 com os eventos profetizados pelos profetas do Velho Testamento - os dias da Grande Tribulação e o Dia do Senhor. A era da igreja nunca esteve na visão destas profecias do
Velho Testamento, pois era um mistério oculto. A igreja tem um propósito e um programa diferentes da nação de Israel. Esta nação é que está focalizada nas profecias do Velho Testamento e em Apocalipse 4-18.

(f) - O ministério das duas testemunhas de Apocalipse 11 identifica-as com a nação de Israel e com as profecias do Velho Testamento sobre o “Dia do Senhor”. Estas duas testemunhas ministrarão em Jerusalém, a capital de Israel. As igrejas não tem esta cidade como capital, pois sua cidade é celestial, não terrena (Colossenses 3:1-4; Filipenses 3:17-21). As duas testemunhas estão vestidas de pano de saco, o que é típico de Israel e não dos crentes do Novo Testamento. Em parte nenhuma, as igrejas se vestem de pano de saco. Em vez disso, os crentes são ordenados a se regozijarem no Senhor, conforme Filipenses 4:4. O julgamento dos crentes da era da igreja já foi feito e eles devem manter suas mentes centralizadas no céu, pela sua posição de já estarem ali assentados com Cristo (Efésios 2:5-10). Apocalipse 11:4 identifica as duas testemunhas com a profecia do Velho Testamento. Zacarias 4:3, 11, 14 se refere a Israel, não à igreja. Além disso, as duas testemunhas invocam julgamento sobre os inimigos, em Apocalipse 10:5-6. Jesus repreendeu os Seus discípulos por desejarem isto e instruiu os crentes da igreja no sentido de que deviam orar pelo bem-estar dos seus inimigos, não pela sua destruição. (Lucas 9:54-56; Romanos 12:14; 17-21).

(g) - O diabo persegue Israel, não a igreja, durante a Tribulação (Apocalipse 12). Não pode haver dúvida alguma de que a mulher neste capítulo é identificada como a nação de Israel. O verso 5 mostra uma mulher dando à luz Cristo; é óbvio que Jesus foi dado à luz por Israel, não pela igreja. (Isaías 9:6-7; Romanos 9:5). Além disso, os símbolos de Apocalipse 12:1-2 lembram a familiar tipologia de Israel no VT, onde Israel é apresentada como uma mulher (Isaías 54:4-5). O sol, a luz e as doze estrelas lembram o sonho de José relativo a Israel (Gênesis 37:9). As palavras de Apocalipse 12:2 são quase uma exata citação de Miquéias 5:3, referindo-se ao trabalho de parto, que deu à luz o Messias. Estes símbolos não são usados nas igrejas do Novo Testamento.

O Ataque ao Arrebatamento Pré-Tribulacional

A Doutrina do Arrebatamento Pré-Tribulacional tem estado, hoje em dia, sob severo ataque. Considerem alguns exemplos da Igreja Emergente:

Brian McLaren - Zomba das “expectativas fundamentalistas” sobre a Segunda Vinda literal de Cristo com os Seus respectivos julgamentos sobre o mundo e admite que o mundo vai continuar conforme está, por centenas de milhares de anos (A Generous Ortodoxy, p. 305).

Ele chama o literal e iminente retorno de Cristo como “Escatologia Pop-Evangélica” (Ibid, p. 267) e “Escatologia do Escapismo” (Entrevista do Planet Preterist, em 30/01/2005. Ver o site http://planetpreterist.com/news-2774.html ).

Mclaren diz que o Livro do Apocalipse “não trata de um futuro distante”, mas de “um meio de falar sobre os desafios do imediato presente” (The Secret Message of Jesus, 2007, p. 176). Ele diz que frases como “a lua se tornará em sangue” não podem ser tomadas mais literalmente do que as frases que lemos nos jornais de hoje em dia” (The Secret Message of Jesus, p. 178).

John Baker of Grace - em Londres, Inglaterra, rejeita o dispensacionalismo como sendo a “teologia da escapologia” e defende que “os cristãos devem investir na cultura atual, não ficando à espera, até que chegue o tempo” (Emerging Churches, pp. 78-79).

Tony Jones - diz que a Igreja Emergente, ao contrário do ponto de vista dispensacionalista, caracteriza-se pela “escatologia da esperança” (An Emergent Manifesto of Hope, p. 130). Ele diz: “O que eu quero dizer é que as pessoas engajadas na igreja emergente tendem a ver a bondade e a luz no futuro de Deus, não trevas e ranger de dentes. Conquanto possa parecer óbvio a alguns seguidores de Deus, a teologia-pop de hoje está encarando o outro lado. Os novelistas e teólogos que lhes proveem o seu material tem a visão de que estamos numa espiral descendente e que, quando as coisas aqui em baixo estiverem bastante ruins, Jesus voltará em glória. Mas nós, que estamos representados neste livro, temos uma visão diferente. As promessas de Deus para o futuro são boas e nos aguardam, sinalizando para a frente”. (Ibid, p. 130).

N. T. Wright - que tem grande influência na Igreja Emergente, admoesta que a doutrina de um iminente Arrebatamento é perigosa, pois ela interfere na construção do reino e nas atividades ambientais. “Se vai acontecer um Armagedom, e todos nós estivermos no céu, tendo sido antes arrebatados, não interessa se vamos ter uma chuva ácida ou um derramamento de gases venenosos... Ou que nos interessa se bombardeiam civis no Iraque? Tudo que realmente importa é salvar almas para este céu despovoado” (Christians Wrong About Heaven, diz o Bispo “Time”, 07/02/2008).

Tony Campolo - diz “Quero dizer que todo esse estofo (sobre a iminente vinda de Cristo e uma literal Tribulação) não provém apenas do fundamentalismo. Ela provém do dispensacionalismo, uma bizarra forma de fundamentalismo, a qual teve início uns 50 anos atrás. Acho que precisamos desafiar o governo a realizar a obra do reino de Deus, fazendo o que é correto aos olhos do Senhor. Toda essa visão de que o arrebatamento vai acontecer a qualquer momento é usada como uma fuga, para os cristãos não se comprometerem com os principados, os poderes e as estruturas políticas e econômicas de nossa época”. (Baptist Press, 27/06/2003).

Marc Driscol - Refere-se ao Arrebatamento Pré-Tribulacional como um “dispensacionalismo pessimista” (Litening to the Beliefs of Emerging Churches, p. 146). Ele avisa que os cristãos mentalmente ligados à Escatologia não são bem-vindos em sua igreja”.


A Importância do Arrebatamento Pré-Tribulacional

A doutrina do Arrebatamento Pré-Tribulacional é periférica. Como vimos, Cristo, Paulo, João e Pedro ensinaram que a volta de Cristo seria iminente e deveria ser esperada a qualquer momento (Mateus 24:44; Filipenses 4:5; Tiago 5:8-9 e 1 Pedro 4:7). Os cristãos primitivos viveram na expectativa da volta de Cristo como um literal cumprimento das profecias:

“Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1 Tes. 1:9-10).

A doutrina de um Arrebatamento Pré-Tribulacional motiva à purificação da vida pessoal do cristão.

(1) - Ela encoraja o crente nas tribulações e perseguições:

“Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras (1 Tes. 4:17-18).

(2) - Ela coloca o foco da igreja na Grande Comissão (Mateus 28:18-20; Marcos 16:15; Atos 1:8). Ela nos ensina a pregar o evangelho, a ganhar pessoas para Cristo e a estabelecer igrejas, pois “a igreja do Deus vivo [é] a coluna e firmeza da verdade” (1 Timóteo 3:15), como o assunto mais urgente. D. L. Moddy estava certo quando disse: “Vejo este mundo como um barco destruído. Deus me deu um bote salva-vidas e me disse: ‘Moody, salve tantos quantos você puder’”.

(3) - Ela nos motiva a trabalhar na obra do Senhor (1 Coríntios 15:58).

(4) - Ela nos motiva a uma vida obediente (1 Tessalonicenses 5:4-7; 1 João 3:1-3).

(5) - Ela nos motiva a nos separarmos do mal (Tito 2:13-14).

(6) - Ela mantém os crentes longe da heresia e da apostasia (2 Timóteo 4:3-4 e 1 João 2:24-28).



Permaneçam na fé e fiquem na paz.
Pr. Emerson Alves.

sábado, 19 de junho de 2010

SER UM VERDADEIRO LÍDER.

Há quase 2.000 anos, bilhões de pessoas seguem os ensinamentos de Cristo. Alguns discípulos são antigos; outros, muito recentes, mas todos com o mesmo fervor.

Qual o segredo deste líder que parece permanecer atual à medida que o tempo passa?

Quais são os seus ensinamentos?

Jesus reunia qualidades que o caracterizavam como um líder autêntico, conquistadas ao longo de um processo gradativo.

O caminho para inspirar e transmitir segurança passa pelas atitudes do dia-a-dia. Por isso, a liderança é o patamar mais próximo da auto-realização. Essa é uma tarefa cheia de perigos e escolhas difíceis, mas oferece grandes recompensas.

Jesus foi um líder visionário, ousado, às vezes frágil, mas sempre corajoso, determinado, confiável, solidário, enérgico quando necessário, e, acima de tudo, carismático e exemplar.

Enfim, ele foi à síntese do que existe de divino em ser humano.

Liderança segundo Jesus Cristo, baseados nas características humanas de Cristo.

1) COMPREENSIVO.

Jesus confiava e acreditava em seu grupo, oferecendo-lhe a chance de aprender com o erro. Incentivava os discípulos a tentarem sempre de novo. A principal lição de Jesus é que não se podem julgar os outros com severidade, porque, do mesmo modo que julgar, o indivíduo será julgado.

Quem não é compreensivo acaba sendo objeto de incompreensão. Jesus perdoava ao constatar o arrependimento sincero pelos erros cometidos. Nunca deixava de dizer a seus seguidores o quanto eles eram importantes e sabia adequar o tipo de reconhecimento àquele que o estivesse merecendo. Fazia isso por ter consciência de que a maior necessidade emocional de uma pessoa é se sentir valorizado.

Só é respeitado quem for capaz de desenvolver a auto-estima, fundamental para a busca do auto-conhecimento.

Jesus deixou claro que mais difícil do que perdoar é conscientizar-se do erro e assumi-lo, porque isso significa reconhecer que é preciso mudar os conceitos e o modo de agir. O importante é entender o equívoco para não cometê-lo de novo ou, pelo menos, não repeti-lo em iguais circunstâncias. Permissão para errar é permissão para crescer.

Cabe ao líder multiplicar competências, como Jesus fez com seus discípulos ao incentivar as habilidades duráveis de todos eles que caracterizassem um diferencial para atingir o objetivo. Para extrair esse tipo de energia especial de uma equipe, ele leva seus integrantes a compreenderem o significado em longo prazo do que estão realizando.

Ao comandar uma equipe que estava aprendendo algo totalmente novo, o fez com base no companheirismo, no bom senso e na compreensão, fortalecendo as relações humanas.

2) INSPIRADOR

Jesus se fazia seguir e obedecer por um grupo, de forma espontânea, dedicada e motivada, em direção a um objetivo. Transmitindo confiança e segurança, empolgava os colaboradores e os empurrava para frente. Ele estimulava a vontade de vencer em todos com quem se relacionava. Como líder autêntico, encarnava as crenças e valores do grupo a que pertencia.

Com sua atuação carismática, conseguia que o grupo atingisse as metas com maior eficiência. Tinha iniciativa de líder e atuava de maneira preventiva, antecipando e estudando as possibilidades de erro. Estava sempre atento para as necessidades de ação e mudanças, e jamais hesitou em tomar providências que evitariam ou remediariam problemas. Jesus não esperava as coisas acontecerem; ele as fazia acontecer em função dos objetivos que perseguia.

Jesus procurou não se desviar de seus objetivos e agia como orientador, embora ele próprio enfrentasse constantes desafios, pois suas propostas baseavam-se na igualdade e no amor ao próximo, ingredientes inovadores na época. Era o entusiasmo de seus discursos que inflamava platéias imensas. Mas, como era um líder agregador, utilizava como instrumento um processo de empatia e de união - nunca de submissão ou opressão. Jamais subjugou alguém; impuseram sua autoridade cativando os outros. A segurança vinha de suas fortes convicções, em acreditar no que dizia e demonstrá-las através de atitudes, quando proferia os sermões.

4) CONSELHEIRO.

Jesus foi um grande educador e conselheiro, repassando conhecimentos e valores, tanto teóricos quanto práticos. A educação foi a prioridade número um de Jesus. Essa preocupação se revela com clareza em seus ensinamentos: "Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom: ou fazei a árvore má e o seu fruto mau: pois que pelo fruto é que a árvore se conhece" (Mateus 12:33).

Apesar de falar com muita autoridade, Jesus insistiu com veemência na necessidade de se ter a humildade de compreender que toda pessoa tem algo a ensinar e a aprender. O ser humano está em constante aprendizado, mas a qualquer momento pode ter de exercer o papel de educador e estar preparado para isso.

Assim, podia delegar poderes, pois não conseguiria (e não queria) fazer tudo sozinho ("Os campos estão prontos para a colheita, mas os trabalhadores são poucos").

Conceder autoridade é alavancar os dons pessoais dos colaboradores, incentivando-os a crescer e a desenvolver sua capacidade crítica, tornando-os multiplicadores de idéias. Isso é liderança autêntica.

5) CONFIANÇA.

O líder tem uma visão mais ampla da realidade e assume como sua a luta pelos interesses de todos aqueles que estão sob seu comando. Há ocasiões em que até as pessoas mais próximas põem em dúvida a sua missão. É nesses momentos que a confiança em si mesmo e nos outros e a determinação, são fatores decisivos. Jesus, por exemplo, estabeleceu suas intenções, metas, táticas, ações e manteve-se fiel a elas.

Para concretizar o plano de propagar sua mensagem, procurou satisfazer três necessidades:
1- Executou as tarefas a que se propôs, ensinando e realizando curas e milagres;
2- Montou uma equipe de colaboradores e motivou-os;
3- Deu ferramentas a seus seguidores para que crescessem e desenvolvessem a autoconfiança e a iniciativa.

Esta preparação tornou-o um exímio identificador de problemas no grupo e habilitou-o a ter uma noção exata do rumo que os discípulos estavam tomando.

Ele ensinou seus discípulos a verem significado e valor no trabalho que faziam, e a sentirem-se responsáveis pelas conseqüências de seus esforços. Havia confiança mútua e, no grupo, essa reciprocidade significava que todos os envolvidos podiam expor seus pontos de vista e falar abertamente das discordâncias, sem medo de retaliação.

6) COMPAIXÃO.

A vontade sincera de auxiliar alguém com um problema era uma determinação inabalável de Jesus, o que explica em parte a fama que obteve em tão pouco tempo. A admiração de um grupo pelo líder vem da sua capacidade de solucionar problemas.

Há duas qualidades básicas que explicariam o grau de fidelidade despertado por Jesus na maioria das pessoas.
1- A primeira era a capacidade real de resolver problemas, os seus e principalmente os dos outros.
2- A segunda era ser intuitivo ao extremo. Todo fato é precedido de sinais que alguns executivos são capazes de captar: eles pressentem um acontecimento antes de sua ocorrência. Além desses fatores, Jesus, enquanto estimulava o crescimento de seus discípulos, desenvolvia uma auto-imagem saudável e positiva, uma atitude de vencedor.

7) HUMILDADE.

Jesus estava reunido com os discípulos e estes lhe pediram para dizer quem era o maior no reino dos céus.

Jesus, consciente de sua tarefa de líder, de estabelecer objetivos e prioridades, orientar e coordenar teve uma reação diferente da que poderíamos imaginar.

Como essa conversa se desenrolou depois de pelo menos três anos de convivência com os apóstolos?

Ele percebeu que irritar-se com eles seria didaticamente inútil. Pegou uma criança no colo, deu-lhe um abraço e disse: "A menos que deis meia volta e vos torneis como criancinhas, de modo algum entrareis no reino dos céus. Por isso, todo aquele que for humilde, semelhante a esta criancinha, é o maior no reino dos céus; e todo aquele que receber uma de tais criancinhas à base do meu nome, também a mim me recebe."
Ele fez das crianças os modelos perfeitos, porque estas são naturalmente simples, puras, sem ambição e, na maioria das vezes, não estão ainda contaminadas pelo senso de hierarquia ou preconceitos.

8) COMPROMETIMENTO.

Jesus enfrentara inúmeros obstáculos intangíveis para transmitir a sua mensagem. Como um líder que era não podia se permitir o desânimo; precisava manter acesa a sua crença ou, ainda que achasse uma tarefa difícil, motivar as pessoas a acreditarem nela.

A persistência de um líder pode fazer com que uma meta aparentemente impossível se torne realidade.

Um dos maiores diferenciais de Jesus com relação aos demais: possuía a grandeza que só os efetivamente iluminados têm de se dedicar a ideais que talvez não sejam concretizados no espaço de suas vidas. Ele era um gerador de idéias novas. Sua grande capacidade de contagiar os outros com os seus ensinamentos tiveram enorme efeito multiplicador, gerando uma cadeia de comprometimento com a mensagem que pretendia difundir.

Remetendo ao mundo atual, constata-se que os horizontes poderão se abrir para quem sabe o que quer, porque não há concorrência quando existe um comprometimento apaixonado.

Não foi por acaso que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vocês podem realmente me seguir?" O fundamental é desenvolver um espírito de liderança comprometida.

Mesmo assim, alguns pequenos percalços, às vezes, não podem ser evitados.

Todo líder se depara com as fragilidades de seus liderados e tem de lidar com elas.

9) ACESSÍVEL.

As referências aos seus milagres aparecem em profusão na Bíblia, o que comprova que era um líder acessível. "Então correu a ele uma grande multidão, trazia consigo mudos, cegos, coxos, enfermos e outros muitos: e lançaram-se aos seus pés e ele os sarou" (Mateus 15:30).

Se existia algum problema por onde passava, ele dava um jeito de resolvê-lo. Ele enxergava o que os outros não conseguiam ver. Como líder que era, fazia isso porque aprendera a entender a realidade não apenas a partir de seus próprios referenciais, mas também pela perspectiva daqueles que liderava, daqueles que desejava que seguissem sua mensagem. Tinha a capacidade de olhar através da lente do seu seguidor.

Nunca foi arrogante, nem mesmo quando foi lançado ao “SINÉDRIO” para julgamento. O líder deve ter o coração aberto, ser flexível e receptivo.

10) TER FÉ.

Os líderes surgem de maneira espontânea. Sempre existiram e irão existir. O que os caracteriza, em essência, é a crença na causa que abraçam. Essa crença, por sua vez, "contamina" outros indivíduos, que se juntam a ele na defesa dos mesmos ideais.

Jesus destacou-se por promover o crescimento de outras pessoas.

E, até neste caso, exige-se crença bilateral: os discípulos acreditavam no seu líder e ele acreditava na capacidade daqueles que o seguiram.

E um liderado ou discípulo, assim como seu mestre, não se torna confiável pelo que diz ou ouve dizer, mas pelo que faz.

Fé não é crença sem provas, mas confiança sem reserva.

O "grande homem" não existe. Todos os homens têm limitações. O importante é cada um despertar as suas qualidades e incentivar os seus potenciais, visando ao enriquecimento do aprendizado.

Vários fatores compõem a liderança, mas o fundamental é que se use sempre o bom senso para nortear qualquer decisão na vida pessoal e profissional.

Nosso maior desafio individual é conseguir compreender nossa missão existencial, ou seja, o percurso a ser trilhado para alcançar objetivos baseados na ética, em valores positivos e nos nossos sonhos.

Desta forma, passemos a uma nova fase em nossa existência, não queiram chefiar um setor, não busquem promoções dentro da empresa por que estão trabalhando nela há mais tempo que outro isto não tem valor algum.

Procure liderar, primeiro tome as rédeas de sua vida, estabeleça um propósito claro de suas idéias e objetivos, veja se existem outras pessoas para partilhas estas idéias com você, sozinho, você não sairá do sonho...

Busque em DEUS a compreensão para tudo que for executar em sua vida.

Permaneçam na Fé e fiquem na paz.

Pr. Emerson Alves.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O PAI NOSSO.

SENHOR, perdoa-me se não rezo a oração que teu filho nos ensinou, pois me julgo indigno de tão bela mensagem. Refleti sobre esta oração e cheguei às seguintes conclusões:

Para dizer o "PAI NOSSO", antes devo considerar todos os homens, independentemente de sua cor, raça, religião, posição social ou política, como meus irmãos, pois eles também são teus filhos; devo amar e proteger a natureza e os animais, pois se tu és meu pai, também és meu criador, e quem criou a mim, também criou a natureza.

Para dizer "QUE ESTAIS NO CÉU", devo antes fazer uma profunda análise em minha consciência, procurando lembrar-me de quantas vezes te julguei como um celestial pai, pois, na realidade, sempre vivi me preocupando com coisas materiais.

Para dizer "SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME", devo antes verificar se não cometi sacrilégios ao adorar outros deuses até acima de ti.

Para dizer "VENHA A NÓS O VOSSO REINO", devo antes examinar minha consciência e procurar saber se não digo isto apenas por egoísmo, querendo de ti tudo, sem nada dar em troca.

Para dizer "SEJA FEITA A VOSSA VONTADE", devo antes buscar meu verdadeiro Ser e deixar de ser um falso Cristão, pois a tua vontade é a união fraternal de todos os seres que criastes.

Para dizer "ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU", devo antes deixar de ser mundano e me livrar dos desenfreados prazeres, das orgias, do orgulho e do egoísmo.

Para dizer "O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE", devo antes repartir o pão que me destes com os meus irmãos mais carentes e necessitados, pois é dando que se recebe; é amando que se é amado.

Para dizer "PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO TEMOS PERDOADO A QUEM NOS TEM OFENDIDO", devo antes verificar se alguma vez tornei a estender minha mão àquele que me traiu; se alimentei àquele que me tirou o pão; se dei esperanças e acalentei àquele que me fez chorar; pois só assim terei perdoado àquele que me ofendeu.

Para dizer "E NÃO NOS DEIXAI CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRAI-NOS DO MAL", devo antes deixar limpo o foco de meus pensamentos; amparar a mão estendida; socorrer o pedido de aflição; alimentar a boca faminta; iluminar os cegos e amparar os aleijados, ajudando a construção de um mundo melhor.

E finalmente, para dizer "AMÉM", deverei fazer tudo isso agradecendo ao meu Criador, cada segundo de minha vida, como a maior dádiva que poderia receber. No entanto Senhor, embora procure assim proceder, ainda não me julgo suficientemente forte, no intuito de tudo isto te prometer e cumprir. Perdoa-me, Senhor meu Pai, porém minha perfeição a tanto ainda não chegou.

Reflitam um pouco...

Pr. Emerson Alves.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O TEMPO DE DEUS.

QUAL O SIGNIFICADO DE KAIRÓS?

EM TEOLOGIA, É "O TEMPO DE DEUS".

Queridos irmãos em CRISTO JESUS, escolher este tema para estudo, “KAIRÓS”, O TEMPO DE DEUS, é de suma importância para o pleno entendimento do que nos espera além desta existência carnal, em principio um mistério para a ciência, motivo de medos e temores aos humanos, mas de uma simplicidade incomensurável dentro do PLANO DA SALVAÇÃO.

Para se poder de fato entender a eternidade, é preciso saber o que é a eternidade, como é que se mede o tempo de DEUS, como é a existência temporal dentro da dimensão do DIVINO.

O termo Kairós refere-se tanto a uma personagem da mitologia, quanto uma antiga noção grega para referir-se a um aspecto qualitativo do tempo. A palavra Kairós, em grego, significa o momento certo. Sua correspondente em latim, momentum, refere-se ao instante, ocasião ou movimento que deixa uma impressão forte e única para toda a vida (WEBSTER, 1993).

Na mitologia grega, Kairós é um atleta de características obscuras, que não se expressa por uma imagem uniforme, estática, mas por uma idéia de movimento. Metaforicamente, ele descreve uma noção peculiar de tempo, uma qualidade complementar em relação à noção de temporalidade representada por Chronos.

Kairós, refere-se a uma experiência temporal na qual percebemos o momento oportuno em relação a determinado objeto, processo ou contexto. Em palavras simples, diríamos que Kairós revela o momento certo para a coisa certa. Kairós simboliza o instante singular que guarda a melhor oportunidade, ele é o momento crítico para agir, a ocasião certa, a estação apropriada.

Mas Kairós não reflete o passado, ou antecede o futuro. Kairós é o melhor instante no presente. Ele representa um tempo não absoluto, contínuo ou linear, ao contrário do que propõe a concepção newtoniana refletida no tempo cronológico, socialmente estabelecido (ZERUBAVEL, 1982).

A dimensão de experiência temporal representada por Kairós instala-se em consonância à totalidade dos elementos individuais envolvidos e à dinâmica de suas relações.

CHRONOS, OU “KRONOS”

O tempo que nós conhecemos e nele vivemos, é chamado de “Chronos”, ou “Kronos” que significa “tempo”, tempo cronológico, que passa que nos envelhece, nos irrita e nos mata.

Quando pensamos nisto, podemos ter a longínqua idéia do tempo de DEUS. Ele não está preso como nós a um período finito, esperando como nós o inevitável, e diante desta constatação, se têm como entender a eternidade.

Durante todo tempo, o tempo cronológico, encontramos pessoas, que estão sofrendo por coisas do passado, e outras em grande sofrimento por coisas que ainda virão, preocupadas e até mesmo sofrendo pelo futuro, isto é coisa de homens, em nada tem haver com DEUS, e é por isto que não entendemos o tempo de DEUS.

Mas vamos pensar, em várias oportunidades ele, DEUS, nos mostra “KAIRÓS”, para que possamos acreditar verdadeiramente na eternidade, apenas não damos a devida importância a estas demonstrações que DEUS nos proporciona.

Vejamos, de repente sinto uma coisa estranha, apertando dentro de meu peito, um sentimento forte, nostálgico, saudade de alguém que já não mais está entre nós, alguém que me é muito importante, apesar de já ter morrido.

O que é isto de fato? É você tendo a oportunidade de percepção do “KAIRÓS”, aquela pessoa já não vive mais, não está mais dentro de nossa capacidade de vê-la, tocá-la e falar com ela, mas ela existe ainda, dentro de mim, posso sentir sua presença, isto é a ausência do CHRONOS, o tempo cronológico desta pessoa amada já acabou, mas ela ainda está dentro de mim, sei em meu intimo, que ainda a verei, tanto que dela não me desprendi, Esta pessoa passou da existência em CHORNOS, o tempo dos homens, para continuar existindo em KAIRÓS, o tempo de DEUS.

Meus amados, quando uma coisa é realmente finita, ela se vai para sempre. Você tem a lembrança do que almoçou no terceiro domingo do mês de janeiro do ano passado? Claro que não! Isto acabou, é passado é CHRONOS, por que você vai ficar ligado a algo que se acabou?

Está vendo? A eternidade existe e você precisa estar em comunhão com JESUS, meu irmão não jogue fora sua GRAÇA, ela existe e você precisa dela, é da eternidade que estamos falando.

Temos outras formas de sentir e experimentar “KAIRÓS”, quando você vive a total ausência do tempo, pense quando está ouvindo uma linda canção, uma sinfonia de pássaros em um jardim, uma linda homilia em sua igreja, tendo um agradável bate papo com seus amigos, junto de seu companheiro (a) amando e sendo amado, e de repente você olha o relógio e “HOOO! Já está tarde, tenho que ir para casa!”.

O que foi isto? O tempo passou sem que você tivesse a percepção dele? E se não o percebeu não sentiu seus efeitos, a demora a espera, pois nada havia de melhor por ocorrer naquele instante a esperar por você.

È meus irmãos, será assim mesmo, por toda a eternidade, juntos a JESUS na casa do PAI CELESTIAL, nada de melhor estará a nos esperar, assim a eternidade será como uma agradável tarde de domingo junto dos amigos, sem dor, angustia, sofrimento, espera, expectativa, estaremos totalmente envolvidos em uma enorme sensação de alegria, de proteção, de contentamento e de PAZ, a PAZ DO NOSSO SENHOR JESUS. Não mais sob o julgo de CHRONOS, para todo o sempre sob os benefícios de existir em “KAIRÒS”. De volta a nossa casa.

Permaneçam na fé, e fiquem na PAZ.

Pr. Emerson Alves.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

UM MILAGRE? A SUA VIDA.

Bom Dia!

De olhos abertos?!

Você já viu que dia maravilhoso está esperando você lá fora?
É o milagre da vida,
Que DEUS todos os dias opera em nossas vidas.

Tem um mundo maravilhoso que DEUS fez para todos nós.
Ah sim...
Se preferir, pode ficar por aqui em seu quarto, e refletir um pouco.

Mas... Quer um conselho?
O dia está tão lindo!
Abra a janela!
Isso mesmo! Abra a janela e olhe lá prá fora! Viu?...

É a vida!
A vida que está recebendo você mais uma vez!
Então aproveite, viva cada minuto, cada pedacinho, cada instante desse dia!

Respira, vai! Isso!
Respira fundo! Estufa o peito!
Viu como "limpa" o cérebro, ilumina suas idéias, te deixa muito mais confiante?

Já tinha prestado atenção nisso?
Não?!
Então respire calmamente no dia de hoje!
Viva o dia de hoje como o melhor que a vida já lhe deu.

Viva o AMOR de DEUS através de seu filho, NOSSO SENHOR JESUS!
O amor, com amor, com um imenso amor...
Com aquele amor que lhe faz profundamente feliz...

Está enfrentando Problemas?... Ahhhh...
Com amor você resolve!
Com amor!...
Só com amor é que vale a pena viver!
E é com muito amor que eu convido você a viver em CRISTO.

A grandeza do seu dia de hoje!
A grandeza do seu SALVADOR...
Que não deixo falta sobre você,
Pagando a sua, as nossas contas, pecados, todas as faltas,
na CRUZ DE SEU CALVÁRIO...

JESUS te ama, logo fique feliz.
Nada mais importa, esqueça as dificuldades.
Ele te levará há presença do seu PAI CELESTIAL.

E será sem que você o mereça, é a GRAÇA...
Basta que você o aceite de coração puro...

Amém?

Permaneça na FÉ e fique na PAZ

Pr. Emerson Alves.

terça-feira, 27 de abril de 2010

CURSO RÁPIDO DE HOMILÉTICA

I – INTRODUÇÃO
A pregação é um milagre duplo. O primeiro milagre é Deus usar um homem imperfeito, pecador e cheio de defeitos para transmitir Sua perfeita e infalível Palavra. Trata-se de um Ser perfeito usando um ser imperfeito como seu porta-voz. Só um milagre pode tornar isso possível. O segundo milagre é Deus fazer com que os ouvintes aceitem o porta-voz imperfeito, escute a mensagem por intermédio do pecador e, finalmente, sejam transformados por essa mensagem. Esse é o grande milagre da pregação.
As técnicas são indispensáveis para uma boa pregação. Embora todas as técnicas ajudem o pregador, porém, não fazem dele um pregador. Par ser um bom pregador é preciso ter a técnica e algo mais. Esse algo mais é o milagre do Espírito Santo. O pregador deve orar meditar e se colocar inteiramente nas mãos de Deus, para então, depois disto, pregar.
A leitura é uma parte importante do sermão. Ela deve ser bem feita, observando as pontuações estabelecidas, com suas pausas e mudança de personagem. O pregador precisa manter o contato com o público através do olhar, se fazendo próximo dos ouvintes.

II – DEFINIÇÃO DE HOMILÉTICA
Homilética é a arte de pregar. Esse termo tem origem no verbo grego “homiléo”, que quer dizer conversar.

III – REQUISITOS ESSENCIAIS DO SERMÃO
Dividem-se em dois grupos: os que são comuns a todos os discursos, a saber: ponto, unidade, ordem e movimento; e os que são peculiares ao sermão, a saber: fidelidade textual, tom evangélico e elemento didático.

IV – QUALIDADES DO PREGADOR
1 – Fidelidade a Deus; 6 – Observação; 11 – Bom vocabulário;
2 – Caráter; 7 – Capacidade de síntese 12 – Humildade.
3 – Entusiasmo; 8 – Imaginação e criatividade;
4 – Determinação; 9 – Memória;
5 – Sensibilidade; 10 – Boa aparência;

V – O AUDIOVISUAL DO PREGADOR
“O coração alegre aformoseia o rosto...” (Provérbio 15.13a)
1 – Expressão corporal;
2 – O olhar e a expressão fisionômica: “O grande orador romano Cícero (106-43 a.C.) declarou: na locução, em seguida à voz e à eficácia, vem a fisionomia; e esta é dominada pelos olhos. O poder da expressão do olhar humano é tão grande que, de certa maneira, ele determina a expressão do semblante todo”;
3 – O sorriso; 6 – O volume;
4 – Tom de voz; 7 – A velocidade;
5 – A dicção (s, r, l); 8 – A respiração.

VI – COMO PREGAR O QUE INTERESSA
1 – Conheça seu objetivo;
2 – Conheça seus ouvintes;
- Preparar a pregação de acordo com o ambiente: jovens, idosos, mulheres (SAF), homens (UPH), crentes, não crentes, aniversário etc... – Idade, sexo, ambiente sociocultural.

VII – NÃO PREGUE NO ESCURO
“O melhor orador é aquele que transforma os ouvidos em olhos”
Fontes de ilustrações:
a) A observação;
b) A natureza (ex.: plantas, animais etc);
c) A experiência pessoal;
d) A experiência da Igreja;
e) A Bíblia;
O pregador deve estar sempre atento as notícias, fatos acontecidos recentes. A ilustração é um ponto chave do sermão.
Obs.: Não conte casos de pessoas, para não ferir a intimidade. Não demore muito na ilustração, ela deve ser rápida e clara.

VIII – O QUE DEVE SER EVITADO NA PREGAÇÃO
a) Gírias;
b) Muita gesticulação;
c) Desrespeitar o auditório;
d) Jogar indiretas para alguém;
e) Tomar cuidado com a falsa humildade;
f) A arrogância;
O púlpito é lugar de pregar a Palavra de Deus.

IX – SERMÕES QUE ATRAPALHAM O CULTO
 Sermão sedativo (faz dormir);
 Sermão insípido (sem sabor);
 Sermão indiscreto (fala de coisas apropriadas para qualquer ambiente, menos para a igreja, onde as pessoas estão famintas do pão da vida);
 Sermão reportagem (fala de tudo, menos da Bíblia);
 Sermão marketing (é usado para promover e divulgar projetos da igreja);
 Sermão metralhadora (atira para todos os lados).

X – PARTES CONSTITUTIVAS DO SERMÃO
Trata-se das divisões do sermão ou das partes de que ele se compõe.
1) Exórdio (introdução);
2) Exposição (explicação, narração);
3) Proposição (tema);
4) Argumentação (demonstração);
5) Peroração (conclusão).

XI – SERMÃO PROPRIAMENTE DITO
Sermão de 20min.
Modelo: Introdução (3min.);
Desenvolvimento (15min.);
Conclusão (2min.).

XII – INTRODUÇÃO
Você nunca tem uma segunda chance de causar uma primeira impressão.
 A introdução é o aperitivo da refeição;
 A introdução deve ganhar a simpatia do ouvinte e despertar interesse pelo tema, desafiando o pensamento do ouvinte. Se o pregador não conseguir isso na introdução é quase impossível consegui-lo depois;
Obs.: Evite falatórios ou anúncios. Evite longas histórias. Seja claro e objetivo, evitando piadas, expressões rotineiras etc.

XIII – CONCLUSÃO
É a sobremesa do sermão. Um bom almoço termina com uma excelente sobremesa, dando um toque final no almoço, deixando um sabor delicioso na boca.
 Não anuncie a conclusão;
 Tenha cuidado para não se alongar muito;
 Conclua na hora certa;
 Não inclua matéria estranha.

XIV – CORPO DO SERMÃO
 Unidade absoluta;
 A escolha de um tema exige bastante estudo:
Escolha do texto sobre o qual você deseja falar (não escolha textos complicados);
Faça uma boa pesquisa sobre este assunto;
Estabeleça a idéia central, única, que vai governar a construção do sermão;
 Tenha propósitos claros;
 Divisões paralelas;
 Progressão das idéias.
Obs.: Nunca deixe de fazer um esboço do sermão.

XV – TIPOS DE SERMÃO
1) Sermão temático (falar em cima de um tema);
2) Sermão textual (usar o texto);
3) Sermão expositivo (usar o texto fazendo todo o levantamento);
Obs.: Quando escolher um texto, leia algumas capítulos antes e alguns capítulos depois. Não fale o que o texto não fala. Familiarizar-se com texto, lendo-o várias vezes, destacando, principalmente, os verbos, sujeitos e termos de ligação.

XVI – COLOQUE O SERMÃO NO DIA-A-DIA DAS PESSOAS
Com linguagem atual, realismo, coerência e objetividade;
Certo pregador falava em um acampamento de jovens sobre “auto-estima em Cristo”. Ele desenvolveu a idéia de que uma palavra de elogio e apreciação faz bem e desenvolve a auto-estima. Na aplicação final, distribuiu etiquetas adesivadas e pediu que cada jovem escrevesse ali algo de bom que apreciava em algum amigo presente. Foi uma aplicação fortíssima. Depois, num apelo bem descontraído, pediu que os jovens se levantassem e colocassem as etiquetas na camisa do amigo a quem o elogio se referia. Com descontração e alegria os jovens tocaram elogios entre si. O pastor que estava presente recebeu um elogio bem humorado de um rapaz. O jovem brincalhão colocou nele um adesivo que dizia: “pastor, aprecio muito a sua filha”.

XVII – TIPOS DE APLICAÇÃO
a) Direta;
b) De interrogação;
c) Aplicação indireta;
d) Testemunho pessoal.

XVIII – APROVEITE O MEDO
A) Pesquisa
Uma pesquisa feita pela revista Veja, com três mil pessoas, com o título: “de que você tem mais medo?”, revelou o seguinte:
Falar em público: 41%; medo de altura: 32%; insetos: 22%; problemas financeiros: 22%; águas profundas: 22%; doença: 19%; morte: 19%; viagem aérea: 18%; solidão: 14%; cachorro: 11%; dirigir ou andar de carro: 9%; escuridão: 8%; elevadores: 8% e escada rolante: 5%

B) Como lidar com o medo
 Lembre-se de que você não é o único;
 Não tenha medo do medo. Se não tiver medo do medo, você terá um medo a menos. Isto é, o medo se reduz pela metade. Basta pôr na cabeça que o medo faz parte da natureza humana;
 Aproveite seu medo. O medo e o nervosismo indicam que o seu corpo está se preparando para entrar em ação;
 Resolva correr o risco. Não tenha medo de fracassar. Diz um pensamento: “o risco do fracasso é o preço do sucesso”. Só obtém sucesso quem corre o risco de fracassar. E se cometer alguns erros ou mesmo chegar a fracassar algumas vezes, qual é o problema? Perder uma batalha não significa perder a guerra. Tente outra vez. Assuma o fato de que falar é importante e necessário para você, ainda que cometa erros;
 Abraão Lincoln é um exemplo típico de sucesso construído em cima de fracassos:
- Perdeu o emprego em 1832;
- Derrotado na legislatura de Linois em 1834;
- Fracassou nos negócios pessoais em 1833;
- Morre-lhe a eleita do coração em 1835;
- Sofreu de uma enfermidade em 1836;
- Derrotado novamente na legislatura de Linois em 1838;
- Derrotado na indicação para o Congresso em 1844;
- Perdeu a segunda indicação em 1848;
- Derrotado para o Senado em 1854;
- Derrotado para a indicação de vice-presidente em 1856;
- Novamente derrotado para o Senado em 1858;
- Eleito presidente dos Estados Unidos em 1860!

C) Use a descontração
 Alguns exercícios antes de falar podem ajudar. Use a respiração profunda, várias vezes;
 Procure descontrair os ouvintes usando uma boa pitada de humor;
 Conta-se que Abraão Lincoln estava muito nervoso ao participar de um debate político. Seu oponente, que o antecedeu, acusou-o com sarcasmo de ter duas caras. Assim que o rival terminou, Lincoln levantou-se para falar. Como tinha a fama de ser muito feio, Lincoln começou o discurso com estas palavras: “acham vocês que se eu tivesse duas caras iria aparecer em público logo com essa?” A risada foi geral, e, dizem, que Lincoln começou a ganhar o debate com essa frase;
 Prepare-se. O melhor remédio contra o medo e o nervosismo é estar bem-preparado e saber o que vai dizer;
 Mantenha pensamentos positivos. O auditório não está ali para vê-lo fracassar, mas, sim, para ouvi-lo. Se não acreditassem em você, não ficariam para escutá-lo;
 Seja perseverante. O exemplo mais clássico é o de Demóstenes. Conta-se que a primeira vez em que ocupou uma tribuna deixou-a sob as vaias da platéia, porque tinha cacoetes e problemas de dicção. Mas, mesmo derrotado pela tribuna, não foi derrotado por si mesmo. Para corrigir os cacoetes, discursava em casa com uma espada pendurada apontada para o ombro, e cada vez que o ombro se erguia nevorsamente, era ferido pela espada, até que o reflexo condicionado corrigiu o defeito. Para corrigir a dicção, discursava com a boca cheia de seixos (fragmento de pedra ou roxa), para aprender a controlar a língua. Não foi por acaso que se tornou o maior orador de todos os tempos;
 Esteja aberto as críticas e persevere até o fim.

Referências bibliográficas
Marinho, Robson Moura. A Arte de Pregar: a comunicação na homilética. 1ª edição, São Paulo-SP, Vida Nova, 1999, 192p.

Gouveia, Herculano. Jr. Lição de Retórica Sagrada. Seminário do Sul, Campinas, São Paulo-SP, 1974, 99p.

Anexo
Sermão desenvolvido pelo Rev. Hélio Gomes Paulo.

1ª Coríntios 12.12-27
Introdução: Valorização do corpo. Importância da saúde: academia, caminhada, dietas etc. Há também a valorização da beleza (aparência). A pessoa é valorizada pelo que aparenta;
Explicação:
• Paulo pega a figura do corpo humano (pessoa) para ilustrar a unidade na Igreja, “assim também com respeito a Cristo” (v.12); este não divide, congrega, em Cristo somos unidos;
• A questão do corpo (e suas partes) é importante para a teologia de Paulo, no sentido de instruir uma Igreja com sérias dificuldades de relacionamentos;
• A cidade de Corinto segue uma relação hierárquica: autoridade e subordinação. Qualquer alteração era considerada revolta. O homem determinava a religião da esposa, filhos e escravos;
• O cristianismo muda essas relações e traz a valorização das pessoas e suas relações. A comunidade cristã sofre tensões diante do esforço de fazer todas as pessoas parte do corpo de Cristo;

Tema: “Nós fazemos parte do corpo de Cristo”

1 – Porque fomos incluídos neste corpo
• Houve uma inclusão das pessoas na Igreja, quando foram batizadas, quer judeus, quer gregos (v.13);
• Deus nos incluiu e não nos excluiu. No entanto, parece que nós nos excluímos (quando nos afastamos da Igreja);
• Paulo coloca a questão do batismo como entrada no corpo de Cristo (na Igreja). Calvino diz: “através do batismo somos enxertados no corpo de Cristo, de modo a vivermos unidos e nutrindo-nos de uma só vida”;
• Ele está falando do batismo de crentes, o qual se torna eficaz pela ação da graça do Espírito. Contudo, para que ninguém suponha que isso é efetuado pelo símbolo externo, o apóstolo acrescenta que ele é obra do Espírito santo;
• A questão fundamental é que somos unidos a Cristo, pela inclusão em seu corpo (a Igreja). Por isso, devemos permanecer unidos (incluídos) e não excluídos (afastados);
2 – Embora sejamos diferentes
• O corpo é um organismo vivo, contendo muitas partes distintas, que unidas umas as outras fazem parte do todo; muitos e diferentes, porém iguais diante de Deus. A diferença não nos exclui da comunidade, mas precisa completar e enriquecer;
• Como pessoas temos nossas diferenças. Como criaturas de Deus somos iguais. Diferentes em funções desempenhadas, mas iguais na fé partilhada. Se fossemos iguais, onde estaria a diferença. Ser diferente também é normal (Propaganda da síndrome de Dwal);
• Convivemos com pessoas: com suas histórias, suas angústias, seus sonhos etc. Cada sonho vivido junto, na comunidade, torna-se real;
• No v. 18 Paulo diz que “mas Deus dispôs os membros...” Ele é quem fez a boca, a mão etc. Deus, através do Espírito é quem nos deu o dom para trabalhar na Igreja. Essas diferenças não podem nos atrapalhar. Qualquer membro que fica descontente com sua própria posição está travando guerra com Deus. Devemos aceitar sua vontade e fazer a nossa função: quer seja de boca, mão, pé, olho, coração etc. Cada membro deve viver contente com sua posição e não com inveja ou dizendo que não faz parte do corpo (da Igreja) (v.15 “não sou do corpo...”);

3 – Para cooperar com este corpo
• Enquanto a Igreja existir os membros devem cooperar com o seu desenvolvimento (crescimento);
• O corpo é único (v.20) e deve haver cooperação para ter desenvolvimento (v.21), pois um precisa do outro;
• Os membros inferiores são tão necessários quanto os superiores (v.24). Os membros devem cooperar uns com os outros (v.25);
• Ex.: o cérebro emite uma ordem para os pés andarem, as mãos pegarem o alimento, a boca mastigar, o estômago digerir, as veias conduzirem o alimento e nutrir todo o corpo. Se o pé não quiser fazer, a mão não pegar, a boca não comer etc., todo o corpo sofre (v.26);
• A Igreja caminha quando todas as partes se movimentam e colaboram neste andar. Quando um sofre todos sofrem e não torcem pelo sofrimento do outro.

Conclusão
• Revisão do tema e dos pontos;
• Aplicação: Qual é a sua função no corpo? Seja qual for, coopere sempre.

Permaneçam na fé, e fiquem na PAZ.

Pr. Emerson Alves.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A VITÓRIA PELA FÉ.

Quando está muito difícil seguir em frente, e tudo parece estar contra você...

Mais você deve persistir ficando impassível na Fé...

Quero te dizer que Davi estava no campo apascentando as ovelhas,
enquanto seus irmãos estavam em casa esperando receber a unção,
mais eles se surpreenderam quando Samuel anunciou...

Mande chamar Davi, Enquanto ele não chegar ninguém se sentará á mesa...

Assim também será em sua vida...

Ninguém passará por cima de você, todos sentarão contigo na mesa da vitória...

Até aqueles que queriam receber unção em seu lugar terão que reconhecer que DEUS é contigo...

Eles verão Saul ser destronado para você governar...

Porque quando DEUS escolhe alguém, não tem nada que possa impedir...

Agora é a sua vez...

DEUS não tarda em suas promessas, ainda que muitos a tem por tardio, ele
sempre chega na hora certa...

Porque mesmo que você não esteja em casa, ele ordena que te esperem para começar o banquete...

É só você confiar...

Não se desespere diante das situações de dificuldades, confia no senhor, JESUS TE AMA MUITO.

Permaneçam na Fé, e fiquem na PAZ.

Pr. Emerson Alves.

domingo, 4 de abril de 2010

História da Bíblia

A Bíblia, um livro que tem continuado vivo através dos séculos e indispensável aos Servos do Rei, é o tema deste comentário.

O termo Bíblia tem origem no grego "Biblos" e somente foi usado a partir do ano 200 dC pelos cristãos é um livro singular, inspirado por Deus, diversos Escribas, Sacerdotes, Reis, Profetas e Poetas (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21) a escreveram, num período aproximado de 1.500 anos, foram mais de 40 pessoas e notadamente vê-se a mão de Deus na sua unidade. Estes textos foram copiados e recopiados de geração para geração em diversos idiomas, tais como: Hebraico, Aramaico e grego; até chegar a nós.

Verificou-se através do Método Textual, que 99% dos textos mantêm-se fiel aos originais, é certamente uma obra divina, levando em consideração os milhares de anos entre a escrita e nossos dias. As partes mais antigas das Escrituras encontradas são um pergaminho de Isaías em hebraico do segundo século aC, descoberto em 1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno papiro contendo parte do Livro de João 18.31-33,37,38 datados do segundo século dC.
Divisão em Capítulos:

A Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Para facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof. Stephen Langton, no ano de 1227 dC a dividiu em capítulos.
Divisão em Versículos:
Até o ano de 1551 dC não existia a divisão denominada versículo. Neste ano o Sr. Robert Stephanus chegou a conclusão da necessidade de uma subdivisão e agrupou os texto em versículos.

Até a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente raro e caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às Escrituras.

O povo de língua portuguesa só começaram a ter acesso à Bíblia de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 dC, quando foi impressa a primeira Bíblia em português, uma tradução feita a partir da "Vulgata Latina".

É composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000 palavras e aproximadamente 3.600.000 letras. Gasta-se em média 50 horas (38 VT e 12 NT) para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês em média.

Encontra-se traduzida em mais de 1000 línguas e dialetos, o equivalente a 50% das línguas faladas no mundo. Há uma estimativa que já foi comercializado no planeta milhões de exemplares entre a versão integral e o NT. Mais de 500 milhões de livros isolados já foram comercializados. Afirmam ainda que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas, perfazendo um total diário de aproximadamente 72 mil exemplares!

segunda-feira, 29 de março de 2010

A Carta Testamento do Presidente Getúlio Vargas!

Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender como sempre defendi o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.
Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.
E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História. (Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas)

domingo, 28 de março de 2010

A Reunião de Satanás. (Fabula )

Satanás convocou uma Convenção Mundial de demônios.

Em seu discurso de abertura, ele disse:

"Não podemos impedir os cristãos de irem à igreja"
"Não podemos impedi-los de ler as suas Bíblias e conhecerem a verdade"
"Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com o seu Salvador“.
E, uma vez que eles ganham essa conexão com Jesus, o nosso poder sobre eles está quebrado.

"Então vamos deixá-los ir para suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que nelas organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento com Jesus Cristo".
"O que quero que vocês façam é o seguinte", disse o diabo:

"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se do seu Salvador".

Como vamos fazer isto? Gritaram os seus demônios.
Respondeu-lhes:

"Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes".

"Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado".

"Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 a 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios."

"Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos" .

"À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho".
"Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranqüila que orienta seus espíritos".

"Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais".
"Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia".

"Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos".

"Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".

"Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que seus maridos acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão mal satisfeitos com suas próprias esposas".

"Mantenham as esposas demasiadamente cansadas para amarem seus maridos à noite, e dê-lhes dor de cabeça também. Se elas não dão a seus maridos o amor que eles necessitam, eles então começam a procurá-lo em outro lugar e isto, sem dúvida, fragmentará as suas famílias rapidamente."

"Dê-lhes Papai Noel, para que se esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos, o significado real do Natal."

"Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não falem sobre a ressurreição de Jesus, e o Seu poder sobre o pecado e a morte."

"Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".

"Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para refletirem na criação de Deus. Ao invés disso, mande-os para Parques de Diversão, acontecimentos esportivos, peças de teatro, concertos e ao cinema. Mantenha-os ocupados, ocupados."

"E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, para que, ao saírem, o façam com as consciências pesadas".

"Encham as vidas de todos eles com tantas causas nobres e importantes a serem defendidas que não tenham nenhum tempo para buscarem o poder de Jesus".

Muito em breve, eles estarão buscando em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa."

"Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!"

Os demônios ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados, e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para suas famílias.
Não tendo nenhum tempo para contar à outros sobre o poder de Jesus para transformar vidas. (autor desconhecido).

Creio que a pergunta é:

Teve o diabo sucesso nas suas maquinações?

Por favor, reflitam por um pequeno espaço de tempo agora, pesem em como está sua vida, em como você tem se relacionado com sua família, se você tem tido tempo de verificar o progresso de seus filhos nos estudos escolares, se você tem mostrado ao seu cônjuge que você o ama, e principalmente se você tem freqüentado sua igreja com o pensamento voltado para Jesus, buscando sua força, seu conforto e a Salvação.

È claro, faça isto tudo, se você não estiver muito OCUPADO!

Permaneçam na fé, e fiquem na Paz.

Pr. Emerson Alves.

sexta-feira, 26 de março de 2010

NOSSA SENHORA – CRIAÇÃO HUMANA.

NOSSA SENHORA, PLOCLAMAÇÃO CATÓLICA APOSTOLICA ROMANA.

Histórico

Desde os primeiros séculos, os cristãos têm dedicado especial reverência à Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo.

As primeiras representações iconográficas da Virgem Maria são as encontradas nas catacumbas romanas representando a Virgem Orante, ou seja , sozinha, em pé e de braços abertos. Também há representações suas em cenas retiradas da Bíblia ou dos Evangelhos Apócrifos. Com as resoluções do Concílio de Éfeso, condenando o nestorianismo, (veja ao final deste artigo a teoria de Nestório - 380 a 451 dc), houve um grande incentivo ao culto da Virgem Maria, destacando-se o seu papel de Mãe de Deus (Θεοτοκος). Desde então, as representações da Virgem com o Menino Jesus, foram se tornando cada vez mais comuns.

A devoção dos povos foi criando uma série de invocações, pelas quais estes mesmos povos devotavam sua devoção à Mãe de Deus. Estas invocações, conforme sua origem, podem ser de três naturezas:

• Litúrgica: compreende as invocações criadas pela Igreja e estão relacionadas ás comemorações litúrgicas.

• Histórica: compreende, de modo abrangente, as invocações surgidas ao longo da história do cristianismo, referindo-se, geralmente, aos lugares onde determinado culto da Virgem Maria foi iniciado.

• Popular: compreende as invocações surgidas da devoção popular, conforme as necessidades.

Diz a tradição que as primeiras imagens da Virgem Maria, sejam as pinturas das catacumbas, sejam os ícones e mosaicos bizantinos, foram baseados no ‘’’retrato da Virgem’’’, pintado por Lucas. Quanto à representação iconográfica, ela se baseia nas fases da vida de Maria:
• Infância
• Imaculada Conceição
• Encarnação do Verbo de Deus
• Maternidade
• Paixão de seu Filho
• Glorificação

Veneração a Maria, (Nossa Senhora, que nada tem havér com a mãe de Jesus)

Na Igreja Católica há dois tipos de culto o de latria e o de dulia.

O culto de latria (λατρεια) é o culto de adoração, prestado somente a Deus, como supremo Senhor de toda vida e de todo o universo, confessando que absolutamente tudo depende dele.

O culto de dulia (δουλεια) é o culto de veneração, prestado aos santos e, estando a Virgem Maria, segundo a doutrina católica, acima de todos na corte celeste, é-lhe prestado um culto especial de veneração, chamado hiperdulia (‘υπερδουλεια).

A Mariologia, instituída como uma das bases da fé Católica Romana, fez surgir ao longo dos tempos, diversas formas de devoção àquela que chamam de Nossa Senhora, com diversas denominações.

Invocada por suas denominações, a veneração a Maria é responsável pela multiplicidade de nuances em seu caráter, que é admirado em aspectos parciais.

LISTA DOS NOMES DE MARIA

Nome Origem Devoção

Nossa Senhora da Abadia
Imagem encontrada perto da Abadia de Bouro, na arquidiocese de Braga, Portugal
Em Portugal, nome de mulher: “Maria da Abadia”; em Uberaba, Padroeira da cidade;

Nossa Senhora da Ajuda
Relembra Maria junto à cruz, também implorando a Deus pelo gênero humano Nome de mulher; “Maria da Ajuda”.

Nossa Senhora do Amor Divino
Relembra o amor especial que Deus dedicou a Maria, escolhendo-a por sua Mãe;

Nossa Senhora do Amparo
Relembra Jesus crucificado, entregando Maria como Mãe de todos os homens; Nome de mulher: Maria do Amparo;

Nossa Senhora dos Anjos
Relembra Maria, como rainha das cortes celestes e também faz alusão à cidade de Assis, Itália, local para onde havia sido levado um pedaço do túmulo da Virgem e se ouvia sempre o canto dos anjos; A cidade de Los Angeles, nos EUA, foi batizada com seu nome : Nuestra Señora la Reina de Los Ángeles de Porciúncula. Nome de mulher; “Maria dos Anjos”;

Nossa Senhora da Anunciação
Visita do arcanjo Gabriel a Maria Nome de mulher, "Maria da Anunciação";

Nossa Senhora Aparecida, ou da Conceição Aparecida
Imagem encontrada no Vale do Paraíba (São Paulo),Padroeira do Brasil. Nome de mulher: “Maria Aparecida”;

Nossa Senhora da Apresentação
Apresentação de Maria, no Templo de Jerusalém;
Toponímicos; Padroeira da cidade brasileira de Natal;

Nossa Senhora da Arábia
Na Arábia Saudita, Maria recebe este nome N. Sr. da Arábia, e é padroeira deste país;

Nossa Senhora Aquiropita
Imagem que não foi pintada por mão humana, de devoção em Rossano, na Calábria
Nome comum de mulher, entre os italianos e seus descendentes; Paróquia do Bairro da Bela Vista, em São Paulo;

Nossa Senhora da Assunção
Relembra a elevação de Maria, de corpo e alma, aos céus; Nome de mulher; “Maria da Assunção”; Padroeira e antigo nome da cidade de Fortaleza;

Nossa Senhora Auxiliadora
Relembra o auxílio de Maria ao Papa Pio VII, durante o domínio napoleônico;
Nome de mulher: “Maria Auxiliadora”;

Nossa Senhora do Belém
Relembra a maternidade de Maria, na cidade de Belém;
Nome de mulher: “Maria de Belém”; canções natalinas;

Nossa Senhora da Boa Hora
Relembra a proteção de Maria na hora dos partos e na hora da morte;

Nossa Senhora da Boa Morte
Proteção aos agonizantes; Nome de diversas confrarias;

Nossa Senhora da Boa Nova
Maria é que traz aos homens a Boa Nova (Evangelho) do nascimento de Jesus; Nome de mulher: "Maria da Boa Nova";

Nossa Senhora da Boa Viagem
Relembra Maria como protetora dos portugueses que partiam nas viagens de descobrimento do Novo Mundo; Toponímicos;

Nossa Senhora do Bom Conselho
Relembra Maria como grande conselheira dos Apóstolos, cultuada desde o século V, na cidade italiana de Genazzano;

Nossa Senhora do Bom Despacho
Celebra o prestígio de Maria perante Deus, pelo despacho da encarnação do Verbo; Toponímicos;

Nossa Senhora do Bom Parto / do Parto
Nascimento de Jesus, tendo Maria permanecido virgem antes, durante e depois do parto;

Nossa Senhora do Bom Socorro
Relembra o socorro de Maria aos cristãos, celebrado, desde o século X, em Blosville, na Normandia - Toponímicos;

Nossa Senhora do Bom Sucesso
Relembra o auxílio da Mãe de Deus para os que almejam sucesso em seus tratamentos de saúde e nos seus empreendimentos materiais - Toponímicos;

Nossa Senhora do Brasil
Relembra as inúmeras graças concedidas, por seu intermédio, aos brasileiros;
Paróquia célebre de São Paulo;

Nossa Senhora das Brotas
Relembra o fato de folhas brotarem numa altar de Nossa Senhora, no início do povoamento de Cuiabá, no estado de Mato Grosso, no século XVIII; também venerada em Piraí do Sul, após um milagre envolvendo a estampa de Nossa Senhora deixada com uma moradora da cidade por Santo Antônio de Sant’Anna Galvão - Toponímicos;

Nossa Senhora da Cabeça
Imagem encontrada no Pico da Cabeça, Serra Morena, na Andaluzia, no século XIII;

Nossa Senhora do Cabo da Boa Esperança
Relembra a proteção de Maria, no século XV, quando protegeu os portugueses, na sua esperança de chegar às Índias, dobrando o Cabo das Tormentas - Toponímico;

Nossa Senhora da Luz, das Candeias ou da Candelária
Relembra a purificação de Maria no Templo, comemorada com uma procissão luminosa; Nome de mulher: “Maria Candelária”; célebres paróquias do Rio de Janeiro, de Itu e de Natal, além da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária de Corumbá, e da Igreja Catedral de Nossa Senhora da Luz em Guarabira e da Catedral de Curitiba;

Nossa Senhora de Caravaggio
Aparição da Virgem , no século XV, em Caravaggio, cidade italiana próxima a Milão.;
Cruz de Caravaggio;

Nossa Senhora do Carmo, do Monte Carmelo Relembra o convento construído em honra à Virgem, nos primeiros séculos do cristianismo, no Monte Carmelo, na Samaria;

Nossa Senhora da Carpição
Originária de cerimonial de carpição ou capina de um terreno onde foi ereta uma capela dedicada à Virgem Maria, em São José dos Campos, São Paulo, no século XIX -
Toponímico;

Nossa Senhora de Ceuta ou do Bastão
Relembra o auxílio da Virgem Ana conquista de Ceuta, por Dom João I; sua imagem traz um rico bordão na mão, donde vem o termo “do Bastão” - Toponímico;

Nossa Senhora da Conceição
Relembra que Santana concebeu Maria, pura sem pecado. Prenome feminino: Maria da Conceição, Conceição;

Nossa Senhora da Consolação
Relembra a Virgem como “Consoladora dos aflitos”, devoção iniciada por Santa Mônica;
Paróquia de São Paulo;

Nossa Senhora de Copacabana
Imagem esculpida por um índio, Francisco Tito Iupanqui, no século XVI, na aldeia de Copacabana, às margens do Lago Titicaca - Toponímicos;

Nossa Senhora da Correia
Relembra a correia da cintura da Virgem Maria, símbolo de pureza, com que as mulheres judias eram cingidas desde a infância - Toponímicos;

Nossa Senhora dos Desamparados
Relembra a proteção de Maria a uma confraria criada , no século XV, em Valência, Espanha, para acolher crianças desamparadas; Confrarias;

Nossa Senhora Desatadora de Nós
Relembra que a Virgem Maria liberta os homens das aflições da vida, desata os nós que os escravizam; Célebre pintura de Johann Schmittdner (1700);

Nossa Senhora do Desterro
A fuga para o Egito Toponímicos. Antigo nome de Florianópolis e de Jundiaí;

Nossa Senhora Divina Pastora
Devoção a Virgem Maria como pastora de almas, surgida no século XVIII, em Sevilha, Espanha - Confrarias;

Nossa Senhora da Divina Providência
Relembra que a Virgem confiou plenamente na Divina Providência, entregando-se totalmente a Deus - Confrarias;

Nossa Senhora das Dores (ou da Piedade/da Soledade/ das Angústias/ das Lágrimas/ das Sete Dores/ do Calvário/ do Pranto)
Refere-se às sete dores da Virgem Maria: a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, a perda do menino Jesus, o encontro no caminho do Calvário, a morte de Jesus, o golpe da lança e a descida da cruz, e o sepultamento de Cristo. Prenome feminino: Maria das Dores;

Nossa Senhora da Encarnação
Relembra a encarnação do Verbo no seio puríssimo da Virgem; Nome de mulher: “Maria da Encarnação”;

Nossa Senhora da Escada
A Virgem é comparada à “Escada de Jacó”, que liga o céu e a terra. Também faz alusão aos trinta e um degraus que davam aceso a um santuário de Lisboa - Confrarias e toponímicos;

Nossa Senhora da Esperança
Relembra a Virgem na esperança e na iminência do parto divino; Confrarias;
Nossa Senhora da Estrela. Imagem oculta por Dom Rodrigo, último rei dos visigodos, em 711, quando da invasão árabe; sendo descoberta, quando a Vila de Marvão, em Portugal, foi liberada do domínio muçulmano; Maria é chamada “Aurora da Salvação” - Confrarias;

Nossa Senhora de Fátima, do Rosário de Fátima
Aparição em Fátima (Portugal).Prenome feminino: Maria de Fátima ou apenas "Fátima" - Santuário de Fátima;

Nossa Senhora da Fé
Relembra que a vida da Virgem foi um contínuo “Ato de Fé, sendo esta devoção medieval originária da França e Bélgica;

Nossa Senhora da Glória
Relembra coroação da Virgem como rainha; Nome de mulher: Maria da Glória, Glória;
Nossa Senhora da Graça. Imagem encontrada por pescadores na praia de Cascais, Portugal, em 1362 e que apareceu a Catarina Álvares,Paraguaçu, no século XVI;
Nome de mulher: “Maria da Graça”, “Graça”;

Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa
Relembra uma aparição feita a Catarina Labouré, em Paris. Prenome feminino: Maria das Graças;

Nossa Senhora de Guadalupe
Aparição ao índio Juan Diego, em Guadalupe, México, em 1531
Prenome feminino: Maria Guadalupe, Guadalupe, Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe; Padroeira da América Latina e do México;

Nossa Senhora da Guia
Relembra que a Virgem Maria guiou Jesus, na sua infância e juventude; é chamada pelos ortodoxos de “Odegitria” (‘οδεγός); Nome de mulher: “Maria da Guia” - confrarias;

Nossa Senhora da Lampadosa
Relembra a padroeira da ilha de Lampadosa, no Mar Mediterrâneo, entre a ilha de Malta e a Tunísia - Toponímicos. Tiradentes foi enforcado no Largo na Lampadosa, no Rio de Janeiro;

Nossa Senhora da Lapa
Imagem escondida dos muçulmanos numa lapa, no século X, pelas monjas beneditinas de Aguiar da Beira, sendo encontrada em 1498, por uma menina, que muda de nascença, começou a falar - Toponímicos;

Nossa Senhora do Leite ou da Lactação
Relembra a Virgem nutrindo o Menino-Deus com seu leite materno; célebre igreja de Belém;

Nossa Senhora do Líbano
Relembra a milenar devoção dos libaneses à Virgem Maria, e também o santuário construído, entre 1904 e 1908, no cume Haruça, no Monte Líbano, para honrar a Imaculada Conceição de Maria - paróquias célebres em São Paulo e no Rio de Janeiro;

Nossa Senhora do Livramento
Relembra o livramento do fidalgo português Rodrigo Homem de Azevedo, preso pelo Duque de Alba, no século XVI - Toponímicos;

Nossa Senhora do Loreto
Refere-se à “Casa de Nazaré”, onde viveu a Virgem Maria, transladada para um bosque de loureiros, próximo a Recanati, na Itália - ladainhas Loretanas (de Nossa Senhora);

Nossa Senhora de Lourdes
Aparição, no século XIX, na Gruta de Massabielle, em Lourdes (França)
Nome de mulher: Maria de Lourdes ou apenas Lourdes;

Nossa Senhora de Lujan
Refere-se a uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, mandada esculpir no Brasil, em 1630, por um português, residente na Argentina; que ao ser transportada, encalhou às margens do Rio Lujan - Toponímico; Padroeira da Argentina;

Nossa Senhora da Luz
Imagem encontrada por Pedro Martins, entre uma estranha luz, que lhe apareceu em Carnide, Portugal; Maria é lembrada como aquela que apresenta seu Filho Jesus como “Luz das Nações” - Confrarias. Famoso convento de São Paulo;

Nossa Senhora Madre de Deus
Relembra a maternidade divina de Maria, cultuada desde os primeiros séculos e confirmada pelo Concílio de Éfeso - Toponícos. Antigo nome de Porto Alegre - RS;

Nossa Senhora Mãe da Igreja
Relembra a proclamação de Maria como “Mãe de todo o povo de Deus”, pelo Papa Paulo VI, em 1964, durante o Concílio Vaticano II;

Nossa Senhora Mãe dos Homens
Devoção surgida no convento de São Francisco das Chagas, no bairro de Xabregas, em Lisboa, relembrando que Maria além de Mãe de Deus é Mãe de todos os homens - Confrarias;

Nossa Senhora das Maravilhas
Relembra que a vida de Maria foi uma sucessão de maravilhas, das quais a maior foi a encarnação do Verbo. Isto atesta a própria Virgem, no canto do “Magnificat”;
Toponímico e cânticos;

Nossa Senhora dos Mares
Desde os primeiros séculos do cristianismo, Maria é invocada como protetora das viagens marítimas - Confrarias;

Nossa Senhora dos Mártires
Invocada em homenagem dos cristãos que tombaram no Cerco de Lisboa (1147)
Basílica de Nossa Senhora dos Mártires, em Lisboa;

Nossa Senhora Medianeira
Relembra o papel de intermediária entre o fiel e Jesus, devoção que teve origem em Veneza, durante a grande epidemia de 1630;

Nossa Senhora de Međugorje
Aparição em Međugorje na Bósnia e Herzegovina;

Nossa Senhora Menina
Relembra a infância da Virgem, do nascimento aos três anos junto a seus pais, São Joaquim e Santa Ana; e dos três aos doze anos, no Templo de Jerusalém - Cânticos;

Nossa Senhora das Mercês
Relembra a aparição a São Pedro Nolasco, no início do século XII, solicitando a criação de uma Ordem destinada ao resgate de cristãos feitos cativos pelos muçulmanos; Ordem religiosa e confrarias;

Nossa Senhora dos Milagres
Relembra os grandes prodígios operados pela Mãe de Deus, Onipotência suplicante e canal de todas as graças, a quem nada Deus recusa - Confrarias;

Nossa Senhora da Misericórdia
Por conseguir inúmeros benefícios de Deus para os homens, Maria é chamada “Mãe de Misericórdia”; o título também lembra a proteção da Virgem às Santas Casas de Misericórdia, cuja primeira foi fundada em Lisboa em 1498 - Santas Casas de Misericórdia;

Nossa Senhora do Monte
Relembra que a Virgem é um monte altíssimo, que vence a altura de todos os outros montes, em santidade e virtude; célebres igrejas: na Ilha da Madeira e em Olinda;

Nossa Senhora de Monserrate
Relembra a imagem da Virgem levada a Barcelona, Espanha, nos primeiros séculos do cristianismo, sendo que durante a invasão árabe, os cristãos esconderam a imagem na escarpada montanha de Monserrate. Mais tarde, esta imagem foi milagrosamente encontrada e no local foi construída uma grande abadia beneditina; Abadia de Monserrate;

Nossa Senhora de Muquém
Relembra o auxílio da Virgem Maria a um garimpeiro português, na vila de São Tomé de Muquém, no início da mineração em Goiás;
célebre romaria;


Nossa Senhora da Natividade
Relembra o nascimento da virgem Maria, que, segundo a tradição, foi num sábado, 8 de setembro, do ano 20 a.C., na cidade de Jerusalém - Confrarias e cânticos;

Nossa Senhora dos Navegantes
Maria é invocada como protetora dos navegantes, devoção que teve seu auge durante as cruzadas e, depois, durante o período das grandes navegações - Confrarias;

Nossa Senhora de Nazaré
Relembra a vida da Virgem Maria, em Nazaré, junto à sua sagrada família; Toponímicos. Círio de Nazaré;

Nossa Senhora das Neves
Refere-se a um milagre, anunciado pela Virgem Maria, de que em pleno verão, na noite de 4 para 5 de agosto, nevaria em Roma, o que realmente aconteceu no local onde hoje se ergue a basílica de Santa Maria Maior. Antigo nome de João Pessoa, Paraíba;

Nossa Senhora do Ó
Alusão à Nossa Senhora nas proximidades de seu parto. Houve um sermão proferido pelo Padre Vieira, onde compara as virtudes de Maria à "perfeição da letra o", símbolo da imortalidade e de Deus, de quem Maria é mãe. Referências às sete antífonas do Ó, nas proximidades do Natal. Freguesia do Ó em São Paulo

Nossa Senhora da Oliveira
Refere-se a uma imagem levada para Guimarães, Portugal, por São Tiago, que a colocou num templo, ao lado qual havia uma oliveira. Também, a Virgem Maria é comparada na passagem bíblica: “sua glória é igual ao fruto da Oliveira” (Os 14,6) - Confraria;

Nossa Senhora do Parto, do Bom Parto
Recorda a proteção da Virgem Maria às mães que estão para dar à luz; Célebre recolhimento do Rio de Janeiro;

Nossa Senhora do Patrocínio
Relembra a intercessão da Virgem Maria junto a seu Filho, em favor dos homens, como nas Bodas de Caná - Toponímicos;

Nossa Senhora da Paz ou Rainha da Paz
Relembra a intervenção da Virgem Maria na devolução da catedral de Toledo, Espanha, aos cristãos; Célebre mosteiro de Itapecerica da Serra;

Nossa Senhora da Pena
Relembra a Virgem como inspiradora e padroeira das letras e das artes; Célebre igreja de Porto Seguro (1773); Igreja do Rio de Janeiro, no bairro de Jacarepaguá;

Nossa Senhora da Penha
Relembra o milagre realizado, no início do século XVII, por intercessão da Virgem Maria invocada por Baltazar de Abreu Cardoso, fazendeiro brasileiro, que encontrou uma serpente ao subir um penhasco (penha) que levava à sua fazenda no Rio de Janeiro;
Bairro do Rio de Janeiro. Santuário Perpétuo no Rio de Janeiro;

Nossa Senhora da Penha de França
Relembra a aparição da Virgem Maria a Simão Vela, monge francês, na serra chamada Penha de França, no norte da Espanha. Bairro de São Paulo;

Nossa Senhora de Pentecostes
Alusão ao dia de Pentecostes quando Maria juntamente com os Apóstolos ficou repleta do Espírito Santo, que veio sob a forma de línguas de fogo;

Nossa Senhora da Purificação
Relembra a purificação de Maria no Templo, comemorada com uma procissão luminosa; Nome de mulher: “Maria da Purificação”;

Nossa Senhora Peregrina
Alusão à imagem de Nossa Senhora de Fátima Peregrinação da imagem pelos lares católicos;

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Relembra a Virgem Maria como socorro dos cristãos, em suas horas de necessidade. Refere-se a um quadro milagroso da ilha de Creta, que após ser roubado, foi recuperado em Roma e posto, no século XIX, sob a guarda dos padres redentoristas - Confrarias;

Nossa Senhora da Piedade
Relembra que Jesus, após o descimento da Cruz, foi entregue aos braços de sua Mãe Santíssima Prenome feminino: Maria da Piedade. Pietà: famosa escultura de Michelangelo;

Nossa Senhora do Pilar
Refere-se a uma aparição da Virgem Maria a São Tiago, que estava evangelizando em Saragoça. A virgem lhe apareceu sentada num pilar, donde lhe vem o nome; Nome de mulher: “Maria do Pilar”. Célebres igrejas de Minas Gerais;

Nossa Senhora de Pompeia
Relembra a aparição da Virgem a Bartolo Longo, em Pompeia, no sul da Itália;
Bairro antigo de São Paulo;

Nossa Senhora da Ponte
Refere-se à comparação de Maria à ponte donde passamos da terra para o céu; Antigo nome de Sorocaba;

Nossa Senhora Porta do Céu
Refere-se à máxima que diz: “Ninguém chega ao Pai, a não ser por Jesus; “e ninguém chega ao Filho, a não ser por Maria”. Esta é uma das invocações das “Ladainhas Loretanas”, considerando pois que o culto da Mãe de Deus é a porta que leva os fiéis ao paraíso; Ladainhas Loretanas;

Nossa Senhora do Porto
Refere-se a uma imagem bizantina colocada no célebre santuário, cuja construção foi iniciada no século VI, no bairro do Porto (Le Port), em Clermont-Ferrand, na França. Uma cópia deste ícone foi levada na batalha aos muçulmanos, para a retomada da cidade do Porto, em Portugal,Cidade do Porto;

Nossa Senhora do Povo
Relembra a construção, pelo povo de Roma, de uma igreja dedicada à Virgem Maria, no local onde se erguera o mausoléu dos Domícios, família a qual pertencia o imperador Nero, Forte de Nossa Senhora do Povo (Forte do Mar), em Salvador;

Nossa Senhora dos Prazeres
Relembra os sete principais prazeres da vida da Virgem Maria: a anunciação, a saudação de Santa Isabel, o nascimento de seu Filho, a visita dos Reis Magos, o encontro de Jesus no Templo, a primeira aparição de Jesus ressuscitado, a sua coroação no céu; Célebres igrejas de Recife (Monte Guararapes) – PE e Diamantina-MG;

Nossa Senhora do Presépio
Relembra a Maria, na cena do presépio, conforme a tradição franciscana;
Presépios natalinos;

Nossa Senhora Rainha
Nossa Senhora sempre foi reconhecida pela Igreja Católica como Rainha. É proclamada, pela Igreja, Rainha por doze vezes: Rainha dos anjos, dos patriarcas, dos profetas, dos apóstolos, dos confessores, das virgens, dos mártires, de todos os Santos, do Santíssimo Rosário, da paz, concebida sem pecado original e levada aos céus. Sua Festa é Celebrada aos 22 de Agosto;

Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos
Relembra que a Virgem Maria foi mãe, mestra e rainha dos apóstolos, que lhe devotavam especial veneração - Ladainhas Loretanas;

Nossa Senhora Rainha do Céu
Relembra a coroação de Maria, após sua assunção aos céus; Famosa antífona: Regina Cæli;

Nossa Senhora Rainha dos Homens
Relembra que Maria é rainha de todos os homens, portanto digna de todos os louvores, por parte de todos - Confrarias;

Nossa Senhora Rainha, Vencedora e Três vezes Admirável de Schoenstatt
Imagem da Virgem Maria, padroeira do Movimento Apostólico de Schoenstatt, e relembra a aliança de amor que o padre Joseph Kentenich (1885 - 1968), selou pela primeira, 18 de Outubro de 1914, em Schoenstatt, Alemanha, com a Virgem Maria. Movimento de Evangelização “Mãe Peregrina”;

Nossa Senhora dos Remédios
Relembra a Virgem Maria como único remédio para todos os nossos trabalhos, angústias, necessidades e doenças; Vila dos Remédios- Fernando de Noronha;

Nossa Senhora do Rocio
Imagem encontrada no mar, no final do século XVII, por um pescador que vivia em Rocio, próximo a Paranaguá. Padroeira do Paraná; e da cidade de São Manoel do Paraná;

Nossa Senhora do Rosário
Relembra a aparição da Virgem a São Domingos de Gusmão, no século XIII, pedindo-lhe a divulgação do seu rosário de orações. Ordem Dominicana;

Nossa Senhora do Sagrado Coração
Relembra que de Maria foi formado o coração divinal de Jesus - Confraria;


Nossa Senhora da Salete (em francês: de la Sallete)
Relembra a aparição da Virgem Maria, a 19 de setembro de 1846, a dois pastorinhos, na montanha de Salete, Isère, nos Alpes franceses.nome de mulher; “Salete”;

Nossa Senhora da Saudade
Relembra a imensa saudade que a Virgem Maria teve de seu Filho, nos três dias incompletos que seu corpo esteve no sepulcro; Cemitérios “da Saudade”;

Nossa Senhora da Saúde
Relembra que Maria é fonte de vigor físico e moral para os homens. Ladainhas Loretanas;

Nossa Senhora Salvação do Povo Romano
Relembra que a Virgem Maria sempre socorreu o povo de Roma, em todas as suas situações de necessidade. Célebre ícone, do século I, da Capela Paulina, na Basílica de Santa Maria Maior;

Nossa Senhora do Sion, do Sião
Relembra a aparição da Virgem Maria, em 1842, em Roma, a Alfredo Ratisbona, ateu de origem judaica, convertido ao catolicismo; Congregação e Colégios do Sion;

Nossa Senhora da Soledade
Relembra a solidão, a tristeza e saudade da Virgem Maria, por ocasião da paixão de seu Filho - Topônimos;

Nossa Senhora do Trabalho
Relembra a devoção de todo Trabalhador por maria, por nossa senhora aquela que sempre abençoa os trabalhos Sua Festa Celebra-se no dia do trabalhador 1 de maio;

Nossa Senhora do Terço
Similar à invocação de Nossa Senhora do Rosário, mas refere-se apenas a cinco mistérios da vida de Jesus. Rezas de Terço. Célebre igreja do Recife;

Nossa Senhora da Visitação
Relembra a visita da Virgem Maria a sua prima Santa Isabel. Congregação das visitandinas;

Nossa Senhora da Vitória
Relembra que a Virgem Maria, vitoriosa, pode levar os cristãos à vitória em suas vidas. Em Portugal, foi introduzida a devoção por Dom João I, para comemorar a vitória na Batalha de Aljubarrota. Famalicão; Padroeira da Arquidiocese de Vitória da Conquista.

Têm sido publicados recentemente em italiano vários livros enumerando as aparições de Nossa Senhora. Numa época houve numerosas aparições, noutra eram muito raras; numa época a Virgem aparecia a certa categoria de pessoas, noutra a outra categoria completamente diferente; no século XX houve importantíssimas e comprovadas aparições (por exemplo, Fátima, Lourdes), mas também uma espécie de “inflação” de aparições falsas, como que indicando a permissão dada ao demônio para confundir as almas, em castigo por nossos pecados.

Sob certo ponto de vista, o mais interessante era ver como as aparições iam sempre ao encontro das necessidades mais prementes da Igreja no momento. Assim, na época da conquista e conversão da América registra-se várias aparições da Virgem aos índios, ajudando desta forma no apostolado que realizavam os missionários para catequizá-los, batizá-los e civilizá-los. Mas nunca ouvi falar de aparições da Virgem a certos “neomissionários” de hoje, empenhados em que os índios fiquem sem batismo e no estado de barbárie...

No século XIX houve várias aparições da Virgem aos santos fundadores de congregações religiosas, que tanto ajudaram na expansão mundial do catolicismo, sem contar o ciclo de aparições ligadas à difusão da devoção mariana, como a da medalha milagrosa, Lourdes etc.

Veio-me a curiosidade de analisar mais detalhadamente um ponto: Como foram as primeiras aparições da Santa Mãe de Deus?

Os santos, esses privilegiados.

A conversão da Espanha ao catolicismo foi bem mais difícil do que se imagina.O Apóstolo Santiago esforçava-se e sofria para converter aqueles pagãos endurecidos. Maria, ainda vivia, e para encorajar o provado Apóstolo, Ela lhe apareceu sobre um pilar na cidade de Cesaraugusta (hoje Zaragoza), dizendo-lhe que no futuro a fé daqueles povos seria profunda e séria. Muito consolado, o Apóstolo continuou seu árduo trabalho, resultando que hoje uma parte considerável da Igreja Católica reza em espanhol. E Nossa Senhora do Pilar é a Padroeira da Espanha. No rigor da linguagem teológica, esta não foi uma aparição, mas uma bi-locação (estar em dois locais ao mesmo tempo), pois Maria ainda estava nesta Terra, vivendo normalmente.

Mas a seguinte, NOSSA SENHORA, como foi denominada por SANTIAGO, pode ser considerada a primeira aparição da História, no sentido próprio do termo. “Este fato é citado na carta de SANTIAGO aos Cesaraugustos, documento de propriedade da igreja Católica Romana que está aberta a consulta”.

Estavam os Apóstolos reunidos na cidade de Éfeso, atual costa da Turquia, mas que nessa época era uma cidade grega. Imploravam eles o auxílio da Santíssima Virgem nas diversas dificuldades da nascente Igreja, quando a “Mãe de Deus lhes apareceu, cheia de luz, e lhes prometeu que jamais os abandonaria”. Esta aparição não deixa de ter um simbolismo muito bonito, pois Nossa Senhora apareceu aos Apóstolos em seu conjunto, como representação da Hierarquia da Igreja Católica Romana, e lhes prometeu sua permanente ajuda. Auxílio que Ela irá demonstrando constantemente ao longo da História. È de se estranhar que este fato tão relevante não conste do livro, ATOS DOS APOSTOLOS, apenas constantes das encíclicas PAPAIS, de Pio IX.
Qual seria a fonte desta informação, em que ele se baseou?

Por volta do ano 70, vivia em Le Puy, na atual França, certa mulher convertida havia pouco à verdadeira Religião, O Cristianismo. Estava gravemente doente, mas após alegar ter visto a Virgem Santíssima ficou curada e construiu no local das aparições uma pequena capela. As peregrinações foram surgindo. A igreja edificada no século XIX no local da antiga capela é ainda um centro de peregrinações. Os bispos locais aceitaram tal devoção, que se impôs mais pela perseverança ao longo dos séculos do que por milagres espetaculares ou revelações retumbantes. Assim ocorrem muitas coisas na Igreja: um pequeno trabalho de todos os dias, do qual não se vê o fruto imediato, mas que vence pela perseverança e acaba alcançando êxito.
Aparições e lutas doutrinárias

Na seguinte aparição, Nossa Senhora e São João Evangelista apresentam-se a São Gregório Taumaturgo (já comentada com detalhes nesta revista, em abril/2003: “Uma aparição mariana no século IV”). Ela apresenta uma característica, que se repete nas seguintes: havia cessado a era das perseguições e martírios, e o demônio, que não conseguira destruir a Igreja pelas vias violentas, queria destruí-la por meio das heresias.

Hoje, o conjunto de ensinamentos da Igreja — lógicos, sólidos, conseqüentes e admiráveis — parece-nos a coisa mais normal do mundo. Mas, para chegar até isto, foram indispensáveis, sob a divina inspiração do Espírito Santo, muito esforço, intensas polêmicas e pertinaz estudo. Por exemplo, foram necessários 10 séculos para que a realidade dos sacramentos instituídos por Nosso Senhor pudesse ser doutrinariamente expressa por uma definição clara e precisa. Por aí se podem medir quantas orações foram necessárias, quanto trabalho e esforço empregado para exprimir essa admirável catedral de doutrinas, muitas delas apenas implícitas nos Evangelhos e na Tradição.

Não deve causar estranheza, pois, o fato de o demônio desejar introduzir pedras falsas nas fundações doutrinárias – é o caso das heresias – a fim de tentar derrubar todo o magnífico prédio doutrinal da Igreja de Jesus Cristo.

O que vem a ser na verdade, igrejas MARIANAS?

Seria outra crença, que coloca outro DEUS, á frente do PAI e do FILHO?

Nossa Senhora aparece aos bispos, sucessores dos Apóstolos, em cumprimento de sua promessa de que jamais os abandonaria. Assim, estão registradas duas aparições a São Nicolau, Bispo de Mira, “O PAPAI NOEL”. A primeira, quando ele foi nomeado bispo; a segunda, logo após o Concílio de Nicéia. São Nicolau (o famoso bispo que celebramos no Natal, pela sua admirável caridade) foi um dos grandes defensores da doutrina católica sobre a natureza divina de Nosso Senhor.

A História registra, quarenta anos após estas, uma aparição da Virgem a São Basílio, Bispo de Cesaréia, grande defensor da doutrina sobre a Trindade Divina.

Aproximadamente no ano 370, Ela apareceu várias vezes a São Martinho, Bispo de Tours, empenhado na formação dos futuros bispos santo que iriam mudar a França profundamente.

Hoje em dia muitas pessoas têm dificuldade em medir a importância doutrinária ligada a tais aparições. A filosofia e a teologia parecem-lhes ciências “aéreas”, que se ocupam de problemas nas nuvens, sem conseqüência prática na vida de todos os dias. Nada mais distante da realidade.

Nestório (380-451 dc)
Foi um monge, oriundo de Alexandria, que se tornou patriarca de Constantinopla em 428. Acreditava que em Cristo há duas pessoas (ou naturezas) distintas, uma humana e outra divina, completas de tal forma que constituem dois entes independentes.
Foi ainda um escritor fecundo, mas quase todos os seus sermões foram queimados por ordem do imperador Teodósio II.

Nestório foi condenado como herege no Concílio de Éfeso (431) por defender que Maria não era mãe de Deus, mas apenas mãe de Jesus. Ele rejeitava a utilização do termo Theotokos, uma palavra muito usada para referir-se a Maria e que significa literalmente "Mãe de Deus". Esta não foi uma discussão de caráter mariológico, mas sim cristológico, visto que Nestório opôs-se ao termo não porque exaltasse a pessoa da Virgem Maria, mas porque abordava a divindade de Cristo de tal maneira que poderia ofuscar sua natureza humana. Para solucionar o problema Nestório sugeriu um novo termo – Cristotokos ("Mãe de Cristo"), afirmando com isso que Maria não foi progenitora da divindade mas apenas da humanidade de Cristo.

A discussão promoveu intrigas e manobras políticas que terminaram na convocação do terceiro concílio ecuménico, que ocorreu em Éfeso no dia 7 de junho de 431.

Os adversários de Nestório, liderados por Cirilo de Alexandria, se opuseram fortemente à sua doutrina, a considerando inaceitável, pois Nestório estava destruindo a união perfeita e inseparável da natureza divina e humana em Jesus Cristo, uma vez que em Cristo "O Verbo se fez carne" (João 1:14), ou seja o Verbo (que é Deus - João 1:1) é a carne; e a carne é o Verbo, Maria foi a mãe da carne de Cristo e por consequencia do Verbo.

Cirilo escreveu que "Surpreende-me que há alguns que duvidam que a Virgem santa deve ser chamada ou não de Theotokos. Pois, se Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, e a Virgem santa deu a luz [à Ele], ela não se tornou a [Theotokos]?".

A doutrina de Nestório foi considerada uma falsificação da Encarnação de Cristo, e por consequência, da salvação da humanidade. O Concílio terminou em 433 aceitando a argumentação de Cirilo, afirmou como dogma o título de Theotókos de Maria, e anamatizou Nestório, que foi excomungado e deposto pelo papa Celestino I, considerando sua doutrina (Nestorianismo) como uma heresia.

Como consequência do Concílio de Éfeso, os nestorianos foram desterrados para Oriente pelo imperador Teodósio II, instalando-se primeiro em Edessa e Nisibis. Estas cidades constituíam os principais centros culturais da Síria cristã, onde se desenvolveu intensa actividade missionária para Oriente.

Em 489, os nestorianos foram expulsos do Império bizantino. Saindo de Edessa, foram recebidos pelos monarcas Sassânidas na Pérsia, cuja religião oficial era o Zoroastrismo. Entre eles encontravam-se muitos médicos e outros homens da ciência, que levaram consigo inúmeras obras científicas em grego. Concentraram-se em Gundishapur, onde, desde o século III, existia um centro de estudos.Mais tarde juntaram-se a estes os sábios da Escola de Atenas. Iniciou-se um movimento de tradução da obras científicas gregas, primeiro para o siríaco e mais tarde para o árabe.

Pode-se então ver que a divindade de MARIA, não tem origem biblíca, a sim nos Concílios ecuménicos católicos romanos, que sempre primaram por manter seu pseudo controle sobre o Cristianismo. Contudo é constante a substituição de JESUS por uma intercessão de Nossa Senhora, que jamais foi citada, sugerida ou mesmo dita literalmnte por nenhum dos escritores das Sagradas escrituras, muito menos por nosso senhor e salvador JESUS O CRISTO.

Publicaram um artigo na revista do Vaticano, denominado “Doze notáveis privilégios de Maria Santíssima”. Uma verdadeira seleção do que é mais cruel em termos de se tentar minimizar JESUS, criando outro SENHOR em seu lugar. Vejam alguns trechos:

“Um quarto privilégio foi sua santa morte. A morte é fruto do pecado original. Disse Deus a Adão: “Tu és pó e em pó te hás de tornar” (Gen 3,19). Como a Virgem Santíssima foi concebida sem pecado original, (Maria teve pai e mãe e ela nasceu da relação sexual de ambos, quem não foi concebido por obra do homem foi JESUS), não havia razão para Ela morrer. Poderia ir diretamente para o Céu, sem passar pela morte. Entretanto, Nossa Senhora desejou não ficar isenta dessa provação, pela qual até seu Divino Filho tinha passado. (onde está a fonte histórica desta afirmação?) Por isso faleceu, mas de morte tão suave que, na linguagem católica, fala-se em Dormição da Beatíssima Virgem Maria, Sua morte não foi causada por doença ou velhice. Dominava-a tal amor de Deus, que Ela morreu mais propriamente devido a esse amor.

Leiam o que diz João Paulo II,quanto a morte de MARIA:
“(...) O Novo Testamento não dá nenhuma informação sobre as circunstâncias da morte de Maria. Este silêncio induz supor que se produziu normalmente, sem nenhum fato digno de menção. Se não tivesse sido assim, como teria podido passar desapercebida essa notícia a seu contemporâneos sem que chegasse, de alguma maneira até nós? (Tratado do Amor de Deus, Liv. 7, cc. XIII-XIV)..

Um quinto privilégio: Seu corpo não se corrompeu no túmulo. A perda da vida acarreta a destruição da matéria, mas no caso d´Ela a morte não teve poder sobre a matéria. Nada se alterou nada se perdeu. (podemos visitar seu tumulo e ver seu corpo? Pois se não se decompôs lá deve estar até a presente data.) Por isso sua morte é comparada ao sono, à Dormição.

Tratemos de um nono privilégio. Deus quis que sua Mãe fosse Virgem. Por quê? Não é regra comum da vida que maternidade e virgindade sejam incompatíveis? A virgindade não é apenas algo físico, mas corresponde também a um estado de alma. Quis Deus que as mães votem um amor especial, do ponto de vista natural, pelos seres que geraram.

Mas para Nossa Senhora Ele almejava mais. Ela devia ser dotada de todo o amor possível de Mãe, mas concomitantemente, de todo desapego das coisas do mundo que a virgindade produz nas almas.

E Nossa Senhora, a mais perfeita das mães, devia ter alma de Virgem, a fim de fazer o mais perfeito sacrifício possível e praticar o supremo desapego: entregar seu próprio Filho para ser imolado, com vistas a redimir nossos pecados.” . ( Com toda certeza assistir a crucificação de um filho não se discute do ponto de vista de ser um ato sofrido, mas Maria não o entregou Jesus e sim DEUS fez prevalecer sua vontade, ela juntamente com várias pessoas sofreram vendo tamanho sofrimento de JESUS, no verdadeiro supremo despego às coisa deste mundo e se deixar crucificar de forma infinitamente mais sofrida que todas as demais crucificações, por carregar sobre si todo pecado do mundo, mas crucificação era comum naquela época. Qual seria o sentimento da mãe de Dimas, o bom ladrão, vendo seu filho também sendo crucificado naquele mesmo instante? Não o estamos comparando a Jesus, apenas analisando pelo foco de uma mãe, que também estava tendo ver seu filho ser crucificado).

Um décimo privilégio de Nossa Senhora: sua Assunção aos céus, em corpo e alma. Compreende-se igualmente que, segundo o plano divino, um ser tão perfeito deveria receber um prêmio perfeito. Em contraste com os outros seres mortais, Ela está no Céu em corpo e alma.” (novamente perguntamos onde está a fonte desta informação?).

“Tendo-a chamado a Si, de forma tão privilegiada, compreende-se que Deus A tenha coroado como Rainha do Céu e da Terra. Este é o décimo-primeiro privilégio.” (Qual a fonte Bíblica, desta informação?, isto é criação de Pio IX).

“Finalmente, o décimo - segundo: a ONIPOTÊNCIA que Jesus Cristo lhe concedeu, estabelecendo-a como dispensadora de todas as graças. Tal privilégio, altíssimo sem dúvida alguma, é também um extraordinário prêmio para todos nós. Afinal, quem se beneficia dele? Nossa Senhora recebe todas as graças para as distribuir aos outros. Ela é a dispensadora, Aquela que entrega.” (Bem, estamos agora já no campo da heresia, ONIPOTENTE, é somente DEU).

O significado de ONIPOTENTE é: “o que tudo pode, ser supremo, DEUS”. Realmente aqui é indiscutivelmente, satanás tentando destruir a fé em cristo e passando a criar uma deusa em seu lugar.

Meus amados, está bem claro na Biblia:

“Não terás outros deuses diante de mim”, Êxodo 20:3

A “Maria” que é conhecida pelos católicos como Nossa Senhora, em nada tem haver com a mãe de JESUS, Maria que como já dissemos é digna e temos que respeitar como sendo nossa irmã e exemplo de CRISTÃ, foi uma criação do Papa Pio IX, uma pessoa que cheia de boas intenções, perde sua capacidade de discernimento e passa a idolatrar outro DEUS, criado este sim por satanás, Adorá-la, venerá-la, idolatrá-la, não importa o termo que utiliza são sinônimos, é infringir e ignorar o primeiro mandamento da Lei de Deus, em (Êxodo 20).

A Bíblia condena a IDOLATRIA, que é um gravíssimo PECADO aos olhos de Deus!

“Não terás outros deuses” significa que o homem religioso é capaz de fabricá-los e venerar, porque, evidentemente, não existem tais seres.

Todos os deuses pagãos tinham alguns atributos que só pertencem ao Deus Todo-Poderoso, o atributo da Onipresença pertence unicamente a Deus Onipotente e Onisciente.

Contudo, Deus condena os deuses inventados pelos homens porque esses deuses teriam que forçosamente ROUBAR um ou mais desses atributos Do Todo-Poderoso.

Por isso, Deus abomina os ídolos e os condena, bem como pune severamente toda a adoração a essas invenções humanas. Além disso, todo ídolo é um objeto de COMÉRCIO com a superstição humana!

A Nossa Senhora cultuada no catolicismo é um desses falsos e abomináveis deuses aos olhos de Deus, porque o Catolicismo lhe dispensa o atributo da Onipresença, e chegando ao cumulo de dizer que JESUS lhe concedeu a ONOPOTÊNCIA, Veja o caso de Nossa Senhora da porta do Céu onde se afirma que “ninguém chega ao pai sem JESUS e ninguém chega a JESUS sem Maria”, mas JESUS disse que nunca nos deixaria, então ele mentiu? Por definição lingüística, então JESUS lhe transforma em DEUSA acima até do PAI, não há como ter dois ONIPOTENTES.

O dogma da “Imaculada Conceição de Maria”, invenção do papa Pio IX, é mais uma das MENTIRAS diabólicas implantadas por satanás no Catolicismo! É uma BLASFÊMIA sem paralelo na história da religião CRISTÃ!

2 Coríntios 4:4 – “... Cristo, que é a imagem de Deus”. .

(Essa é a IMAGEM espiritual que todos os católicos devem adorar!)
Diz a Bíblia: “FUGI DA IDOLATRIA” (1 Coríntios 10:14)! .

Atos 15:20 – “... que se abstenham das contaminações dos ídolos”. .

1 João 5:21 – “... guardai-vos dos ídolos”. .

1 Coríntios 10:7 “... Não vos façais pois idólatras”. .

1 Pedro 4:3 – “... andando em ... abomináveis idolatrias”. .

Levítico 26:1 – “Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus.”

Levítico 19:4 – “Não vos virareis para os ídolos nem vos fareis deuses de fundição, Eu sou o SENHOR vosso Deus.”. .

Efésios 4:21 – “...está a verdade em Jesus”. .

Apocalipse 21:8 – “Mas quanto aos ... idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.”. .

1 Coríntios 8:4 – “... sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.”. .

1 Coríntios 10:14 – "Portanto, meus amados, fugi da idolatria.”. .

2 Crónicas 34:7 – “E, tendo derrubado os altares, e os bosques, e as imagens de escultura, até reduzi-los a pó, e tendo despedaçado todas as imagens do sol...”. .

1 Coríntios 12:2 – “Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos...” . .

2 Coríntios 6:16 – “E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?”

1 Samuel 15:23 – “Porque a rebelião é como o pecado da feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria.”. .

Ezequiel 20:31 – “... estais contaminados com todos os vossos ídolos...”

A Igreja esforçava-se para apresentar, com clareza e precisão, a verdadeira doutrina do Evangelho sobre a natureza de Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. O demônio empenhava-se em mostrá-lo apenas como homem (e nesse caso, a Igreja Católica não teria uma origem divina) ou só como Deus, com um corpo apenas aparente (o que esvaziaria o sentido da Redenção e o tornaria inimitável pelos homens), sendo assim, o fortalecimento da figura da VIRGEM MARIA, que em seus primórdios aparecia com freqüência aos Bispos, era citada somente em documentos da Igreja católica Romana, chegando-se a ter aparição em vida no propósito de fortalecer a fé na doutrina da igreja, fez com que através da inocência do povo humilde, não prestassem atenção a que quem veio redimir a humanidade foi JESUS, e ele mesmo definiu a hierarquia de sua igreja:

Lucas 11:27 – “E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que amamentaste.”
LUCAS 11:28 – “Mas ele disse: Antes bem-aventurado os que ouvem a palavra de DEUS e a guarda".

Orem para que o ESPIRITO SANTO DE DEUS os oriente em relação a verdade contida em CRISTO.

Permaneçam na Fé e Fiquem na PAZ.

Pr. Emerson Alves.